domingo, 30 de outubro de 2011

Obras da ferrovia Transnordestina avançam no sul do Piauí

O número de trabalhadores será triplicado ainda este ano, com o início da construção de sete pontes no trecho, uma delas com 300 metros de extensão.

da Redação
Mais de 400 operários estão trabalhando nos lotes 1 e 2 da ferrovia Transnordestina, localizados na região do município de Itaueira, a 340 quilômetros ao sul de Teresina. O número de trabalhadores será triplicado ainda este ano, com o início da construção de sete pontes no trecho, uma delas com 300 metros de extensão.

O governador Wilson Martins, que visitou o canteiro de obras do lote 1, que a construtora Odebrecht instalou na zona rural do município de Rio Grande do Piauí, garantiu que o cronograma de trabalho está sendo executado dentro do prazo estabelecido no início da construção e disse que os atrasos burocráticos, principalmente na questão das desapropriações, são normais.

Wilson Martins esteve no canteiro de obras na última sexta-feira à tarde, depois de inaugurar o trecho da rodovia PI 140, entre as cidades de Floriano e Itaueira. Ele conversou com engenheiros e cumprimentou operários. “Esta é uma obra de encher os olhos. Estamos avançando bem e vamos avançar ainda mais. Estou entusiasmado”, disse ao sair do local.

O engenheiro Gustavo Baqueiro, responsável pelo trecho, explicou que o lote 1 tem 55 quilômetros de extensão e passa pelos municípios de Eliseu Martins, Rio Grande do Piauí e Pavussu. O lote 2, de 54 quilômetros, atende os municípios de Itaueira, Ribeira, São Miguel do Fidalgo e São José do Peixe. Nos dois lotes serão construídas sete pontes.

Segundo Baqueiro, as obras da Transnordestina nos sete municípios de sua responsabilidade serão concluídas até o final do próximo ano. Ele informou ainda que a Odebrecht vai instalar um canteiro central no município de Itaueira, que ficará responsável pelo andamento das obras de toda a região.

A ferrovia Transnordestina é a maior obra em execução no estado – investimento de mais de R$ 1,5 bilhão – e vai ligar as regiões dos cerrados e do semiárido aos portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco. Serão cerca de 400 quilômetros de trilhos, de Elizeu Martins à cidade pernambucana de Trindade, passando por 20 municípios piauienses. 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Transnordestina no Piauí fica pronta em 2013, garante presidente

O presidente da empresa Transnordestina Logística, Tufi Daher Filho, disse ao jornal VALOR ECONÔMICO que em 2013, a linha que liga Eliseu Martins-PI ao Porto de Suape, em Pernambuco, estará concluída.
O trecho será importante para transportar o minério de ferro da companhia Vale do Rio Doce (cerca de 2,97 bilhões de toneladas) ao porto pernambucano. A obra total, inclusive com o trecho do Ceará deve ficar pronta em 2014. ‘O projeto inicial previa a entrega total da obra até o fim de 2013, mas houve gargalo na desapropriação de terras no Ceará’, afirma Tufi Daher


FONTE: BRASIL PORTAIS
 

TRANSNORDESTINA GANHA IMPULSO

Sex, 28 de Outubro de 2011 07:11
A Transnordestina começa a avançar ao ritmo de 2,5 km por dia a partir do dia 1º. Até agora, a expansão diária era de 1 km, com os 10 mil operários parando apenas entre 3h30 e 6h20, para manutenção das máquinas. A aceleração será possível porque seis locomotivas se juntarão às duas já em operação no transporte dos trilhos e dormentes de concreto, de 380 quilos cada um. E é mais que bem-vinda, pois, concluída, a ferrovia levará ainda mais empregos e melhoria à economia da região que abrange.

Até o fim de 2013 deve estar concluída a linha que ligará Eliseu Martins, no Piauí, onde se descobriu mina de ferro com reserva estimada em 2,97 bilhões de toneladas, ao Porto de Suape, em Pernambuco. Já o trecho entre o município pernambucano de Salgueiro e o Porto de Pecém, no Ceará, ficará pronto em 2014.

"O projeto inicial previa a entrega total da obra até o fim de 2013, mas houve gargalo na desapropriação de terras no Ceará", afirma Tufi Daher Filho, diretor presidente da Transnordestina Logística. Por outro lado, mais de 200 km foram liberados para a implantação dos trilhos. E, do total a ser desapropriado, a Justiça concedeu imissão de posse, última etapa do processo, para outros 240 km.

Concluída, a nova Transnordestina terá 1.728 km e dará à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) autossuficiência no transporte de mais de 30 milhões de toneladas de carga por ano no Brasil em 2025 - podendo chegar a 50 milhões com a duplicação dos pátios. A atual ferrovia, que sai de São Luiz, passa por Teresina, Fortaleza, atravessa a região do Cariri e cruza a Paraíba até chegar a Suape leva 2 milhões de toneladas/ano; em 2014 a capacidade será de 3,1 milhões de toneladas/ano.

A estrada de ferro trará crescimento econômico à região do Cariri, acredita o prefeito de Missão Velha, Washington Luiz Macedo Fechine, do PSB. A cidade cearense, de 35 mil habitantes e economia centrada na agricultura e no comércio, será o ponto de entroncamento da ferrovia para Suape e Pecém. "As obras já atraíram 3 mil novos moradores. A expectativa agora é de que traga indústrias." Para Daher, o empreendimento quebra um binômio negativo do Nordeste: as empresas não se instalavam na região por falta de logística adequada e não se criava a logística porque não havia empresa disposta a vir para cá.

Também a oferta de empregos evoluiu. "Estudo do Banco do Nordeste mostra que a ferrovia gerará em toda a cadeia 500 mil empregos", informa o executivo. Dez mil vagas foram criadas na fase inicial. Mais de 60% dos operários são locais; e 8% são mulheres. Além disso, 4 mil pessoas sem perspectiva de disputar o mercado estão sendo formadas pelo projeto Acreditar, da CSN, para atuar na ferrovia.

"A preocupação agora é com a qualificação da mão de obra", ressalta Ana Neide de Barros, secretária de Planejamento e Meio Ambiente de Salgueiro. A 518 km do Recife, a cidade tem o 7º maior PIB do sertão pernambucano, e só agora - com as obras de transposição do Rio São Francisco e da Transnordestina - recebe projetos grandiosos de infraestrutura, de geração de emprego para o 56.641 moradores e a primeira fábrica de montagem de computadores do Nordeste. "A ferrovia põe Salgueiro na rota do desenvolvimento", diz ela.

No município, foi montado canteiro com três grandes indústrias para atender a obra: a maior fábrica de dormentes de concreto em operação no mundo, que produz 4.800 peças/ dia; estaleiro de solda de trilho e usina de britagem com capacidade para 4.500 m3 por dia - cerca de 225 caminhões basculantes e mais do que a produção anual das 40 maiores pedreiras paulistas.

O orçamento da obra, de 2008, é de R$ 5,422 bilhões. São R$ 3,1 bilhões em empréstimos - R$ 2,7 bilhões do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), R$ 225 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e 180 milhões do Banco do Nordeste - e R$ 2,3 bilhões de equity funding - R$ 1,3 bilhão da CSN, R$ 823 milhões do Fundo de Investimento do Nordeste (Finor) e R$ 164 milhões da Valec. O custo por km, de cerca de R$ 2,9 milhões, é o menor para ferrovia com este padrão classe mundial de implantação no mundo", atesta Daher. (P.V.)

Fonte: Valor Econômico/Do Rio

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O grito oprimido pela Transnordestina e o “Tô Nem Aí” da imprensa paraibana

O Senador da República Cássio Cunha Lima (PSDB), tocou em um aspecto muito importante durante a coletiva de imprensa concedida após a sua Diplomação pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba na tarde da última quarta-feira, dia 25.
Não podemos ser hipócritas ou farisaicos em dizer que uma parte da imprensa paraibana anda “as mil maravilhas”, pelo contrário, sua atitude muitas vezes me decepciona e me frustra como um profissional em formação; O sentimento que posso atribuir é de impotência ao ver que sozinho não poderia fazer a diferença como um jornalista.
“É lamentável que alguns jornalistas fujam do dever ético de dizer a verdade e tentem envolver a Justiça paraibana em disputas político-partidárias” Como bem frisou o Senador Cássio, a Paraíba tem diversos desafios, seja na saúde, educação, segurança, juventude, combates as drogas, servidores públicos, enfim diversos âmbitos que compõe a administração do Estado ou munícipio.
Enquanto diversos Estados discutem projetos referentes à economia e projetos que beneficiem a população, vemos um jornalismo de briga de “Comadres nos bastidores” que se remetem inteiramente a política, seja briga de prefeito com governo, vereador com prefeito, lógico que Exumar velhos hábitos políticos é enfiar o dedo numa ferida que nunca sara. Os vícios existentes na política segregadora local se perpetuarão caso o silêncio disfarçado de medo continue incrustado nas pessoas, mas a imprensa poderia cobrar mais.
Cunha Lima atentou ao detalhe que enquanto o jornalismo se preocupa em cobrir as “picuinhas politicas”, outros estados possui refinaria, siderurgia, fábricas e a não inclusão da Paraíba em umas das maiores obras do PAC com orçamento de R$ 5,4 bilhões e 1.728 quilômetros de extensão: a Transnordestina.
Para o ex-presidente Lula, não era justo que o Nordeste continuasse sendo tratado como se fosse a escória do país, sem sombra de dúvidas é um grande passo, o desenvolvimento chegará, com logística integrada, o sistema será formado por ferrovia, terminais portuários e estradas de acesso, ligando os portos de Pechem (CE) e Suape (PE) ao cerrado do Piauí. E a Paraíba? Fazendo parte da escória Brasileira?
A Criação de um “Ramal da Transnordestina” poderia ser o meio mais apropriado para a interligação do Porto de Cabedelo, aos Portos de Pacém no Estado Ceará, de Itaqui no Estado do Maranhão e ainda ao de Suape no Estado de Pernambuco, com isso haveria uma elevação da capacidade de escoamento da produção nessas localidades que beneficiaria toda a Região Nordeste, não só no aspecto do desenvolvimento econômico, mas também a geração de emprego e renda.
Para criar vantagens competitivas aos produtos do cerrado e tornar-se sustentável, a Transnordestina transportará cerca de 30 milhões de toneladas de carga, incluindo soja, milho, algodão e frutas, além de combustíveis, fertilizantes, biodiesel, minério de ferro, gipsita e outras mercadorias.
Claro! Sabemos que a Paraíba ainda é carente de infraestrutura viária, marítima e ferroviária. Mas se a imprensa comprar a briga e pressionar o Governo Federal e os políticos; tenhamos certeza que recolocarão a Paraíba no caminho do desenvolvimento, afinal nosso Estado é muito rico e tem condições de contribuir muito para o crescimento do Nordeste.

Rodolpho Raphael – @RodolphoRR

PORTO SECO DE PAULISTANA É COBRADO POR DEPUTADA

Liziê Coelho que solicita ao governador a viabilização da construção

O plenário da Assembleia Legislativa do Estado aprovou requerimento de autoria da deputada estadual Liziê Coelho (PTB), que solicita ao governador Wilson Martins (PSB), a viabilização da construção de um Porto Seco na cidade de Paulistana. Segundo a parlamentar, a realização da obra é justifica pela posição geográfica do município eqüidistante de todas as capitais do Nordeste.

Liziê Coelho explica que a obra irá contribuir para o desenvolvimento do setor de mineração daquela região. "Com o Porto Seco o minério de ferro será exportado direto de Paulistana. Esse município é reconhecido nacional pela grande quantidade de ferro que produz”, disse.

A parlamentar declarou que os impostos gerados dessa riqueza ficarão no Piauí, contribuindo para a economia do Estado. “É importante que o Governo crie projetos para o desenvolvimento contínuo daquela região. Acredito que esse crescimento será sem precedentes”, justificou.

A conclusão da obra de construção da Transnordestina também foi defendida pela parlamentar. “Com a Transnordestina, a cidade de Paulistana será o principal corredor de escoamento da produção mineral do Estado. Essa obra irá modificar a economia da região”, comentou.

fonte: Brasil portais

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Infraestrutura ferroviária no Brasil - Brasilianas.org (24/10/2011)

O programa Brasilianas.org discute a questão da infraestrutura ferroviária. São abordados: a participação das ferrovias no transporte de cargas no Brasil e sua importância para aumentar a eficiência e diminuir os custos; os novos investimentos no setor, como o PAC; a expansão da malha férrea; os gargalos da infraestrutura; e, por último, o modelo das concessões das ferrovias e o marco regulatório do setor.
Em 2010, 25% do transporte de carga no país foi feito em ferrovias e 58% realizado em rodovias, segundo dados da Associação Nacional do Transporte Ferroviário (ANTF). Nos Estados Unidos, a proporção é diferente: 43% das cargas são transportadas por trens e 32%, em rodovias. Este predomínio do modal rodoviário implica em custos maiores com logística. De acordo com o Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), se o Brasil tivesse uma matriz de transporte similar a dos EUA, o custo com o transporte seria R$ 90 bilhões menor que o atual. Isso porque, ainda de acordo com o Ilos, o custo para transportar mil TKUs (toneladas por quilômetro útil) por rodovias é de R$ 260, e em torno de R$ 38 para mil TKUs no modal ferroviário.
O Ministério dos Transportes prevê que, em 2025, a matriz de transportes seja dividida em 35% das cargas levadas por ferrovias, 30% por rodovias, 29% pelo modal aquaviário, 5% por dutos e 1% pelo transporte aéreo. Para isso, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) vai destinar R$ 46 bilhões para a expansão da malha ferroviária em 4.696 quilômetros. Apesar disso, ainda é um valor menor do que o previsto para as rodovias, em torno de R$ 50 bilhões.
Para debater este tema, o jornalista Luis Nassif recebe no estúdio da TV Brasil em São Paulo: Bernardo Figueiredo, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); Rodrigo Vilaça, presidente da Associação Nacional do Transporte Ferroviário (ANTF); e Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).
Apresentação: Luis Nassif

terça-feira, 25 de outubro de 2011

AÇO GERDAU NA FERROVIA TRANSNORDESTINA

A Gerdau forneceu cerca de 40 mil toneladas de aço para a construção da ferrovia Transnordestina, que ligará as cidades Eliseu Martins (PI), Salgueiro (PE) e Missão Velha (CE) aos portos de Suape, em Recife (PE) e Pecém, em Fortaleza (CE). A extensão total da ferrovia será de 1.728 Km, entre trechos novos e revitalizados. O principal produto fornecido é o vergalhão GG50 cortado e dobrado, que está sendo utilizado em obras que integrarão o projeto, como pontes e viadutos, galerias pluviais, bueiros, mourões para cercamento, lajes e passagens subterrâneas. Entregue na edificação pronto para utilização, o vergalhão cortado e dobrado aumenta a velocidade da obra e reduz o custo, proporcionando um ganho de produtividade de até 70% no processo de produção de armaduras metálicas. A ferrovia Transnordestina tem previsão de conclusão em 2013.

Sobre a Gerdau

A Gerdau é líder na produção de aços longos nas Américas e uma das maiores fornecedoras de aços longos especiais no mundo. Possui 45 mil colaboradores e operações industriais em 14 países, com operações nas Américas, na Europa e na Ásia, as quais somam uma capacidade instalada superior a 25 milhões de toneladas de aço. É a maior recicladora da América Latina e, no mundo, transforma, anualmente, milhões de toneladas de sucata em aço. Com cerca de 140 mil acionistas, a Gerdau está listada nas bolsas de valores de São Paulo, Nova Iorque e Madri.

Fonte:

Assessoria de Imprensa
Publicação: 25/10/2011

ANTT EXIGIRÁ MODERNIZAÇÃO DE FERROVIAS CONCEDIDAS

O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo


Segundo ele, o governo negociará para que, além de simplesmente reformados, parte dos trechos seja "renovada", diz.

Plano de recuperação - América Latina Logística (ALL), Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e Transnordestina Logística entregaram à agência neste ano um plano de recuperação de 3,78 mil km de trechos hoje subutilizados. Segundo o governo, atualmente vários desses trechos estão abandonados, inclusive com trilhos desgastados e dormentes podres. A ANTT havia dado duas opções: ou as concessionárias recuperam e passam a operar esses trechos ou os devolvem à União. Foram avaliados pela ANTT como subutilizados 5,54 mil km em todo o Brasil. Desse número, as concessionárias propuseram a devolução de 32% (1,76 mil km) e a recuperação dos 68% restantes (quase 3,8 mil km).
Obrigação - Agora, segundo Figueiredo, além da reforma, vários trechos terão de "subir de nível". "A obrigação é fazer a reforma, e é isso que elas estão propondo. Mas em alguns pontos a ferrovia precisa de uma renovação", diz ele. Segundo Bernardo, são ferrovias que podem ter um "papel importante". Com apenas uma reforma, explicou, a ferrovia não atingiria esse patamar. Como não são obrigadas a fazer esse novo tipo de investimento, Figueiredo diz que o governo negociará com as empresas. Entre os exemplos, ele citou duas malhas da ALL. Uma delas liga o Brasil à Argentina e outro trecho liga a malha paulista a Mato Grosso.

FONTE: MÍDIA NEWS

sábado, 22 de outubro de 2011

OBRAS ATRASADAS NO CEARÁ

Desapropriação dos terrenos no Ceará é um dos principais motivos para os atrasos. No Estado, menos de 40% dos 526,57 km estão liberados


Mais uma obra em atraso no Ceará. A ferrovia Transnordestina, prevista para ser concluída até o início de 2013, foi adiada para o final do ano nos trechos de Pernambuco e Piauí. No Ceará, as obras deverão ser concluídas apenas ao final de 2014, segundo informações da Transnordestina Logística. O atraso nas desapropriações dos terrenos é uma das principais causas das alterações no cronograma. A obra deverá dobrar o volume de transportes de cargas quando for concluída.

No Ceará, foram entregues para obras 210 quilômetros contínuos (menos de 40%) dos 526,57 quilômetros. Em Pernambuco, havia 95% dos terrenos em 2010.

Em entrevista ao colunista Eliomar de Lima no começo do ano, o presidente da Transnordestina Logística cobrou maior empenho a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) para as libertações.

Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-CE), Roberto Sérgio Ferreira, o problema da Transnordestina são as despropriações. “É uma obra privada, mas as desapropriações são do Governo, que não está andando na velocidade da ferrovia”

Segundo a assessoria de imprensa da Seinfra “os atrasos na Transnordestina não são por conta das desapropriações, mas de decisões da própria Transnordestina.

Teresa Fernandes
teresafernandes@opovo.com.br

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

TRANSNORDESTINA FARÁ ROTA DE ENTRADA DE GRÃOS NO ESTADO

A Ferrovia Transnordestina será usada na distribuição de mercadorias que chegarão pelo Porto de Suape, para onde terá conexão. Através da malha ferroviária, será feita a logística de mercadorias que irão para todo o Brasil, inclusive no transporte de contêineres, além da saída de cargas. A proposta faz parte do projeto executivo da Ferrovia, que começa a operar em 2013 e chega a Suape levando grãos, contribuindo para alcançar a previsão de 30 mil toneladas de carga movimentadas.

O investimento do Terminal de grãos, nos cais 8 e 9 do Porto, contempla US$ 166,67 milhões. Os dados foram apresentados durante palestra do Pernambuco Petroleum Business 2011. O diretor comercial da Transnordestina Logística S.A., responsável pela construção da ferrovia, Marcello Barreto Marques, apresentou o projeto, considerando o custo da obra em R$ 5,4 bilhões, com R$ 2,9 mil por quilômetro de trilhos. Questionado sobre a solicitação de revisão de preço por parte da empresa ao Ministério dos Transportes, ele disse que “ainda encontra-se em análise e sem previsão de retorno”.

Sobre a mudança de trajeto no percurso de Pernambuco, que teve dez quilômetros acrescentados ao traçado e R$ 35 milhões (R$ 3,5 mil por quilômetro) a mais no orçamento, Marques disse que os gastos “excedentes” ficarão a cargo do Governo de Pernambuco, assim como as desapropriações. A Ferrovia Transnordestina terá extensão de 1.738 quilômetros e partirá de Eliseu Martins, no Piauí, até o município de Salgueiro, de onde seguirá por dois ramais que farão conexão aos portos de Suape e de Pecém, no Ceará.

Fonte: Folha de Pernambuco (PE)/ANDRÉ CLEMENTE

terça-feira, 18 de outubro de 2011

FERROVIA TRANSNORDESTINA É TESTADA EM MISSÃO VELHA

Segundo o presidente da Transnordestina Logística, engenheiro Tufi Daher Filho, 37% das obras já estão prontos

A Ferrovia Transnordestina, uma das maiores ferrovias brasileiras, já suportou um trem carregado. A locomotiva partiu de Missão Velha (Região do Cariri) com destino a Salgueiro, em Pernambuco, levando o restante do material para a conclusão da grande obra.

Por conta disso, o governo federal, através da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), liberou mais R$ 468 milhões para dar andamento às obras, justamente no trecho Missão Velha-Salgueiro, trecho de 98 quilômetros que deverá ficar pronto até o final deste ano.

Estão em andamento os seguintes trechos, que é tocada pela Transnordestina Logística Ltda: de Nascente ao município de Arcoverde, em Pernambuco, com 500 quilômetros; No Piauí são 200 quilômetros em sete lotes , sendo que quatro estão em construção. No Ceará, ainda em construção, estão 120 quilômetros de Aurora até a divisa com Pernambuco.

Segundo o presidente da Transnordestina Logística, engenheiro Tufi Daher Filho, 37% das obras já estão prontos, na maioria de infraestrutura e obras de artes especiais e estoques de trilhos, dormentes e fixações. Segundo ainda Tufi, já foram investidos na Transnordestina R$ 2,6 bilhões dos R$ 5,5 bilhões previstos.

Uma das dificuldades são as desapropriações. A situação mais avançado está em Pernambuco, onde 95% das terras já foram acordadas e desapropriadas, enquanto este percentual no Piauí é de 71% e no Ceará apenas 48%. Mas as negociações continuam e a Transnordestina Logística espera que o problema seja resolvido até o início do próximo ano para que a obra continue avançando.


FONTE: OPOVO 

sábado, 15 de outubro de 2011

EMPRESAS CHINESAS CONCENTRAM ESFORÇOS EM OBRAS E FERROVIAS

São Paulo - A China vê o Brasil, com sua carência de transportes e de infraestrutura, como um dos mercados mais promissores do planeta para suas companhias voltadas a tais setores, só comparável neste quesito às nações africanas. Um bom exemplo do tipo de bem que a China busca nos vender se deu há 3 meses, quando o governo estadual do Rio de Janeiro e a Supervia (concessionária que administra o sistema de trens urbanos carioca) anunciaram um investimento de R$ 2,4 bilhões até 2020 para, entre outras ações, a compra de 34 trens da China, que devem entrar em operação em 2012. Por sinal, a China Machinery Corp e a China Northern Railwails - fabricantes de trens - planejam instalar no município fluminense de Três Rios uma base para manutenção e montagem de trens, em parceria com a companhia TTrans, que já opera na cidade.



Além das trocas comerciais, é cada vez mais forte o investimento chinês por aqui. Em se tratando de infraestrutura (e para destacar só um exemplo) executivos da empresa Sinohydro, da China, tiveram um encontro com o governador do Ceará, Cid Gomes, há cerca de 10 dias para acertar a atuação da companhia em obras como o arco metropolitano do Estado, que deverá ligar a cidade de Pacatuba à rodovia BR-222, a ampliação do Porto do Pecém e de parte da Ferrovia Transnordestina. Por sinal, no ano passado a China foi o país que mais investiu no Brasil: cerca de US$ 10 bilhões, com o que deixou para trás parceiros tradicionais nossos, como EUA, Japão, França e Alemanha.



TAV

No que tange ao Trem de Alta Velocidade (TAV), que o governo quer construir entre Campinas (SP), São Paulo e Rio de Janeiro, vale observar que a China é um dos poucos países que dominam a tecnologia de tal equipamento. Aliás, o trem-bala mais rápido do mundo, hoje, é chinês: trata-se da locomotiva que liga Pequim a Xangai, a qual alcança uma velocidade máxima de 487 km por hora.

Uma companhia que tem demonstrado insistente disposição em participar do TAV brasileiro é a chinesa China Railway Materials, especializada no setor. Mas o interesse chinês pelo nosso TAV vai além. Em abril, a construtora CCCC (China Comunications Construction Company) enviou carta ao governo brasileiro na qual afirma desejar participar do leilão do mesmo e se oferece para pedir ao governo da China 85% dos recursos para a obra. A CCCC é uma das maiores empresas chinesas do ramo. Conta com 112 mil empregados e patrimônio de US$ 268 bilhões. Aparentemente, os chineses têm menos receio de investir no TAV local pois acham que boa parte destes recursos retornarão com a venda de vagões e locomotivas ao Brasil para as linhas.

fonte: DCI

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

PE Petroleum Business promoverá rodadas de negócios a partir do dia 18

 A segunda edição do Pernambuco Petroleum Business, que ocorrerá entre os dias 18 e 20 deste mês em Porto de Galinhas, no Enotel Resort & Spa, trará como diferencial uma rodada de negócios com grandes empresas do Complexo Industrial Portuário de Suape. A ação é promovida e organizada pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), com apoio da Petrobras e do Sebrae.

O objetivo do evento é aproximar empresas demandantes e ofertantes de bens e serviços dos setores de petróleo e gás, offshore, naval, logística e energias renováveis.

Já estão confirmadas 20 empresas âncoras, entre as quais Companhia Siderurgica Suape (CSS); Consórcio Conduto-Egesa (COEG); Transnordestina Logística S.A.; Camargo Corrêa Construções Industriais S.A.; Estaleiro C.M.O. Construção e Montagem Offshore S/A.; Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda; Estaleiro Atlântico Sul S.A.; Companhia Petroquímica de Pernambuco (PetroquimicaSuape); Consórcio Camargo Corrêa – CNEC (CNCC); Estaleiro Promar S.A, entre outros.

Para participar das rodadas de negócios, que começam na próxima terça-feira (18), às 14h50, a empresa deverá ter um representante inscrito como congressista do evento. As demandas das empresas âncoras já estão disponíveis no site: www.pebusiness.com.br

FONTE: Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

FOTOS MOSTRAM COMO ESTÁ A CONSTRUÇÃO DA FERROVIA TRANSNORDESTINA

A ferrovia é uma das principais obras do PAC

Máquinas no canteiro de obras da Transnordestina: trabalhadores se revezam dia e noite para terminar a ferrovia até o final de 2013

Cerca de 1.500 máquinas pesadas foram mobilizadas para a construção da ferrovia: uma das maiores obras de infraestrutura do PAC

O potiguar José Erivan, 30 anos, que instala e detona explosivos para remover os obstáculos no caminho da ferrovia: média de duas detonações por dia

Locomotiva da Transnordestina: concessionária TLSA encomendou 450 vagões, todos fabricados no Brasil

Túnel próximo à cidade de Salgueiro, em Pernambuco: a construção de túneis e pontes é uma das partes mais pesadas da obra

Instalação de trilhos no sertão nordestino: uma ferrovia projetada para ter padrão internacional

Movimento de caminhões nas proximidades do canal da transposição do rio São Francisco: outra obra que avança na região de Salgueiro

Fábrica de dormentes de concreto em Salgueiro, a maior do mundo: capacidade para produzir 4 800 dormentes por dia

Interior da fábrica de dormentes: mais de 400.000 unidades em estoque para abastecer a obra

A pernambucana Eliziene Clemente, 33 anos, dirige uma motoniveladora: as mulheres representam 6% dos trabalhadores nos canteiros de obra da Transnordestina
Salgueiro - Depois de enfrentar problemas com licenciamento ambiental e com desapropriações, a construção da ferrovia Transnordestina começou finalmente a deslanchar.
A obra foi lançada por dom Pedro II, mas só 40 dos 1.728 quilômetros foram feitos.
Veja uma galeria de fotos da ferrovia, uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Materia: Ernesto Yoshida, da EXAME.com

sábado, 8 de outubro de 2011

PARAÍBA PODERÁ TER RAMAL DA NOVA TRANSNORDESTINA ENTRE CABEDELO E CAJAZEIRAS

*Ramal da Transnordestina -* Outra proposta que está sendo apresentada à Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional pela deputada Nilda Gondim prevê a destinação de recursos no PPA 2012/2015 da União Federal para a construção de um ramal da Ferrovia Transnordestina entre os municípios de Cabedelo e Cajazeiras, num trecho de aproximadamente 500 km.

Apontada como uma das obras mais importantes do governo federal na região Nordeste, a Transnordestina é uma ferrovia de 1.728 km de extensão que está sendo construída para ligar os portos de Pecém (do Ceará) e Suape (de Pernambuco) ao município de Eliseu Martins, no sudoeste do Piauí, para dar suporte e elevar a competitividade das atividades agroindustriais e minerais das regiões Nordeste e Centro-Oeste do País. A expectativa do governo, segundo a própria presidente Dilma Rousseff, é de que até 2013 a obra esteja concluída.

Pecém e Suape são portos de calado profundo que têm capacidade de receber navios de grande porte, diferente do Porto de Cabedelo, que comporta apenas navios de médio porte.

Este fato, entretanto, segundo a deputada Nilda Gondim, não justifica a exclusão do porto paraibano do projeto. Mesmo porque, segundo enfatizou, as produções agroindustriais e minerais também passam pela Paraíba, que tem uma localização geográfica extremamente satisfatória para o transporte marítimo.

*Contatos avançados -* A proposta defendida pela deputada federal Nilda Gondim também é encampada pelo próprio presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, senador Vital do Rêgo Filho. O assunto, inclusive, já foi discutido em recente encontro realizado em Fortaleza/CE entre Vitalzinho e o presidente da Transnordestina Logística S/A, Tufi Daher Filho.

"A reunião marcou o início do grande desafio de infraestrutura logística da Paraíba, que é nosso ramal da Ferrovia Transnordestina de Cabedelo a Cajazeiras", comentou Vital, ao final do encontro. Junto ao presidente da empresa responsável pela ferrovia, o senador paraibano fez uma explanação do potencial de produção da Paraíba; apontou os setores beneficiados com o ramal, dentre os quais aqueles ligados à fruticultura e à extração de minério e do petróleo; destacou o potencial dos municípios de Campina Grande e João Pessoa, e defendeu a importância da integração das cidades da Paraíba com o restante do Nordeste através da ferrovia.

Na oportunidade, Tufi Daher reconheceu que Paraíba já tem estrutura para receber o ramal, pois dispõe de malha ferroviária definida, unindo os dois extremos, de Cabedelo a Cajazeiras. Ele ressaltou, entretanto, a necessidade de adaptação da malha ferroviária paraibana, que passaria pela transformação da bitola métrica atualmente utilizada para bitola mista, padrão atualmente adotado em nível mundial.

FONTE: PB AGORA

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

FERROVIA TRANSNORDESTINA PODERÁ LIGAR OS PORTOS DE ITAQUI, PERCEM E SUAPE




A ferrovia Transnordestina, empreendimento projetado para interligar o Cerrado piauiense aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE), poderá ter um ramal de ligação com o Porto do Itaqui, em São Luís (MA), de acordo com a proposta de lideranças políticas e empresariais do Piauí. Se concretizada essa ideia, a Transnordestina vai integrar os maiores portos do Nordeste. 
Além disso, em reforço a essa proposta, a Câmara de Vereadores de Campina Grande (PB), pleiteia junto ao Executivo paraibano que reivindique do Governo Federal uma ligação ferroviária do Porto de Cabedelo à Transnordestina, a fim de compor uma rede de integração com Suape, Pecém e Itaqui.

No Piauí, a Transnordestina vai chegar até o município de Eliseu Martins, região de cerrado, para receber a produção agrícola e de minérios do Sul do estado e de regiões vizinhas, a partir de 2013. O assunto foi discutido na primeira quinzena deste mês, quando representantes da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) tiveram uma audiência na Secretaria de Fazenda do Piauí para discutir o processo de instalação da ferrovia.

Na ocasião, os representantes Transnordestina Logística também falaram da construção de um ramal entre Palmerais (próximo ao Rio Parnaíba) e Teresina (capital) para o escoamento da produção da Suzano Papel e Celulose. “O ramal se conectaria até a malha já existente. Faríamos o trecho de ligação da fábrica Suzano até a linha da CFN que passa por Teresina para escoar a produção no Porto de Itaqui, no Maranhão”, disse o diretor administrativo financeiro da Transnordestina, Ricardo Fernandes.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

FEIRA NEGÓCIOS NOS TRILHOS: CONTAGEM REGRESSIVA PARA O MAIOR EVENTO EVENTO FERROVIÁRIO DO ANO

Faltam 39 dias para acontecer o maior encontro metroferroviário da América Latina. Trata-se da Feira e Seminário Negócios nos Trilhos, que deverá reunir cerca de 180 expositores e receber mais de 10 mil visitantes de 15 países. Participam do encontro os responsáveis pelo investimento da ordem de R$ 500 bilhões nos próximos anos.
 
Considerada a maior mostra do setor metroferroviário da America Latina, a Feira Negócios nos Trilhos, que acontecerá no período de 8 a 10 de novembro, no Expo Center Norte, em São Paulo, reunirá os principais atores do setor metroferroviário do Brasil e de vários países. Durante os três dias de eventos, os expositores  mostrarão o que existe de mais inovador em termos de material rodante, sistemas de sinalização, etc. 
 
O Seminário, que na edição 2011 acontecerá na parte da manhã e no período da tarde, a exemplo dos anos anteriores será o palco das apresentações de projetos e programas de investimentos das empresas operadoras de carga e passageiros. Caberá aos executivos e representantes dos governos federal, estadual e municipal a tarefa de apresentarem seus balanços de desempenho e investimentos e perspectivas para os próximos anos.  
 
“Com certeza teremos muitas novidades nesta 13ª Feira e Seminário Negócios nos Trilhos. Afinal, após duas décadas de abandono, o setor ferroviário ressurge para ocupar um lugar de destaque na matriz de transporte brasileira”, comenta o Diretor da Feira Negócios nos Trilhos, Gerson Toller.
 
Segundo Toller, o setor metroferroviário brasileiro está vivendo um momento nunca antes visto na história brasileira. Os projetos envolvendo o transporte sobre trilhos até o momento envolvem muitos bilhões. Além do segmento de passageiros, que obrigatoriamente passará por grande transformação em função da realização da Copa em 2014 e da Olimpíada em 2016 tem pelo caminho os trilhos das ferrovias de carga, que envolvem cerca de 11.800 quilômetros de novas vias, das quais 10.700 em bitola larga. Entre os projetos enumerados pelo governo estão os da Ferronorte, Ferrovia Norte Sul, Transnordestina, extensão da EF Carajás e construção do ramal ligando Serra Sul ao porto de Ponta da Madeira, que juntos deverão incorporar quase 4.500 quilômetros de trilhos ao sistema existente.  
 
“Para dar um exemplo de grandiosidade podemos citar o PNLT (Plano Nacional de Logística e Transportes) gerado e administrado pelo Ministério dos Transportes que, na revisão de 2010, projeta investimentos totais de R$ 428 bilhões nos próximos 15 anos, dos quais R$ 202 bilhões serão destinados ao setor ferroviário”, declara Toller. 
 
O plano de investimentos do governo do Estado de São Paulo prevê, por sua vez,  valores da ordem de R$ 50,18 bilhões na melhoria dos transportes urbanos até 2014.  Prevê ainda R$ 44,67 bilhões, que serão investidos a contar de 2015, contabilizando R$ 94,65 bilhões. Deste total, 53% serão recursos destinados ao Metrô e 40% para a modernização e expansão da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
 
Quer saber mais? Participe do Seminário e visite a NT 2011!   
 
Serviço
 
Feira e Seminário Negócios nos Trilhos
Data: 08 a 10 de novembro de 2011
Horário: Seminário 9 horas às 12 horas
Horário da Feira: 14 horas às 20 horas 
Local: Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 - São Paulo – SP
 
Obs: Proibida a entrada de menores de 18 anos, mesmo que acompanhados.
 
Mais informações sobre a Feira Negócios nos Trilhos poderão ser obtidas acessando o site: www.revistaferroviaria.com.br

sábado, 1 de outubro de 2011

FERROVIA TRANSNORDESTINA

O transporte ferroviário é um dos principais elementos catalisadores do desenvolvimento econômico, social e ambiental integrado e sustentável de uma região. Sob esse enfoque foi projetada a Ferrovia Transnordestina, que vem permitindo uma integração continua e acelerada da estrutura produtiva do Nordeste com as demais regiões do país.
A Ferrovia Transnordestina unirá as três pontas mortas do sistema ferroviário do Nordeste – Missão Velha/CE, Salgueiro/PE e Petrolina/PE, alavancando, assim, o desenvolvimento econômico de diversos setores em sua área de abrangência, especialmente o pólo gesseiro do Araripe e o pólo agroindustrial de Petrolina e Juazeiro. Além disso, integrará o sistema hidroviário do São Francisco, o sistema rodoviário sertanejo e o sistema ferroviário já existente, tornando mais eficiente a logística do transporte de cargas.

A execução da Transnordestina, que custará aproximadamente 754 milhões, propiciará a articulação da hidrovia do São Francisco, principalmente, com os portos de Recife/PE e Suape/PE, consolidando o desenvolvimento sustentável do estado de Pernambuco. A ferrovia contribuirá, também, para a dinamização da atividade econômica nas áreas próximas à malha, aumentando, assim, a geração de empregos e renda e reduzindo as desigualdades sociais