quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Exposição fotográfica da Transnordestina receberá R$ 2,6 milhões

O Ministério da Cultura vai despejar R$ 2,6 milhões na exposição fotográfica TransNordeste, idealizado pela ONG paulista ARX Gestão Cultural.
A exposição conterá fotos de todas as 16 cidades dos estados que fazem parte do percurso da ferrovia Transnordestina (Ceará, Piauí e Pernambuco).
De acordo com o projeto, a exposição receberá R$ 2.645.237 e será apresentada no Pavilhão das Culturas Brasileiras, em São Paulo, em 2012.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Ferrovia Transnordestina estimula programas regionais no nordeste

O impacto positivo da Transnordestina no Piauí pode ser medido na geração de empregos diretos

Uma das mais importantes obras do Programa de Aceleração Crescimento (PAC) no Nordeste, a ferrovia Transnordestina mudará a realidade da região onde serão instalados os 1.728 km de trilhos que cortarão os Estados do Piauí, Ceará e Pernambuco. Mais do que o principal modal para escoamento da produção até os portos de Pecém (CE) e Suape (PE), o projeto assume o papel o indutor de outros empreendimentos paralelos já programados pelos governos estaduais para impulsionar a economia local.
No Ceará, por exemplo, estão sendo feitos estudos das localidades que poderão abrigar os dez entrepostos que o governo estadual planeja construir ao longo do trecho cearense da ferrovia, entre Missão Velha e Pecém, que tem 527 quilômetros de extensão. "Tão logo as obras da ferrovia estejam concluídas queremos ter os entrepostos prontos", revela Otacílio Borges, secretário adjunto da Secretaria de Infraestrutura.
O objetivo, segundo ele, é estimular a produção local e permitir o escoamento até o porto, para o embarque dos produtos rumo ao mercado internacional. Os estudos estão sendo feitos pela Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece) e definirão os investimentos no empreendimento. A ideia é construir, inicialmente, cinco entrepostos.
Também faz parte dos planos a construção de um ramal ferroviário ligando os municípios de Piquet Carneiro e Crateús, uma distância de aproximadamente 200 quilômetros. O interesse nesse projeto é grande porque beneficiaria uma região que abriga a mina Santa Quitéria, em Itataia, descoberta em 1976, que possui jazidas de fosfato, utilizado na produção de fertilizantes, e de urânio. A região é rica, também, em pedras ornamentais, tanto mármore quanto granito. Borges diz que a expectativa é de que o projeto executivo esteja definido entre fevereiro e março do próximo ano. O início das obras dependerá de negociações com a Transnordestina Logística S.A. (TLSA), controlada pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e responsável pelo projeto da ferrovia, e com o Ministério dos Transportes.
Missão Velha, no Cariri, "o oásis cearense", tem uma vocação para prestação de serviços, relata Borges. Mas não muito distante dali, no município de Barbalha, existe uma fábrica de trem, a Bom Sinal, e a intenção do governo estadual é aproveitar o projeto da Transnordestina para atrair fornecedores de insumos e montar um polo ferroviário. Fundada em 1999, a Bom Sinal forneceu o VLT (Veéculo Leve sobre Trilhos) que faz a linha entre Juazeiro e Crato, e tem encomendas de Maceió e Recife.
O impacto positivo da Transnordestina no Piauí pode ser medido na geração de empregos diretos. Nos quatro lotes que estão em obras - de um total de sete no Estado -, contemplando os municípios de Elizeu Martins, Simplício Mendes e Itaueira, trabalham atualmente 2 mil pessoas, número que pode subir para 5 mil quando os outros três lotes estiverem em construção. A ferrovia passará pela região do cerrado piauiense, que se destaca pela produção de grãos, principalmente soja, e pela extração de minério. A exportação de soja gerou US$ 80,9 milhões em divisas para o Estado no ano. Os trilhos eliminarão gargalos no escoamento, contribuindo para aumentar o volume de embarque.
De acordo com Mirócles Veras, coordenador estadual do PAC, o governo do Piauí planeja construir uma ferrovia para ligar o município de Simplício Mendes à capital Teresina e Parnaíba. Há estudos, também, sobre a navegabilidade do Rio Parnaíba e projetos de construção de rodovias federais. "Outro importante projeto para a região é a Transcerrados, uma parceria público-privada, ligando os municípios de Sebastião Leal e Monte Alegre, que beneficiará diretamente o polo Uruçu-Gurguéia, onde se concentra a maior parte da produção de grãos do Piauí", revela.
O avanço total da obra da Transnordestina, até o momento, é de 40%, relata Tufi Daher Filho, presidente da TLSA, acrescentando que no projeto já foram aplicados R$ 2,8 bilhões, cerca da metade do orçamento de R$ 5,4 bilhões previstos - valor que está em processo de revisão. As obras estão em ritmo acelerado em Pernambuco e Piauí, onde o processo de desapropriação fluiu rapidamente. Pelo cronograma, o trecho cearense de Missão Velha a Pecém será o ultimo a ser concluído, em 2014. Atualmente, o projeto já tem 100 km de grade ferroviária montada, sendo 60 km no Ceará e 40 km em Pernambuco, o que corresponde a 6% da extensão total da ferrovia. A meta é concluir 2011 com 150 km, atingindo 9% do malha.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Transnordestina aumenta capital em R$ 203,6 milhões

A Transnordestina Logística comunica que aumentou o capital social no valor de R$ 203,6 milhões mediante a emissão de 318.264.305 milhões de ações ordinárias.


Os papéis terão o preço unitário de emissão a R$ 0,64.
Os acionistas da companhia terão 30 dias contados a partir desta segunda-feira (21/11) para exercer os seus direitos de preferência na subscrição das ações.
As ações foram totalmente subscritas pela acionista Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e integralizadas mediante a capitalização de crédito registrado em conta de adiantamento para futuro aumento de capital.



Brasil Econômico   (redação@brasileconomico.com.br)
21/11/11 11:08



quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Tufi Daher fala sobre a parceria para construção do ramal da Transnordestina.

O Presidente da Transnordestina fala sobre a parceria com a Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes. O município ganhará um ramal da ferrovia para atender ao Polo Logístico.

Jaboatão poderá ter estações de transbordo* da Transnordestina

Investimento beneficiará 300 empresas de logística instaladas ao longo do ramal ferroviário Cajueiro Seco/Curado e estimulará o surgimento de novas distribuidoras

 Da assessoria de imprensa – O polo logístico de Jaboatão dos Guararapes poderá ter mais uma importante alavanca para a ampliação dos negócios. O prefeito do município, Elias Gomes, e o presidente da Transnordestina, Tufi Daher, conversaram na manhã desta quarta-feira (16), na sede da empresa, em Fortaleza (CE), e definiram o início dos estudos de viabilidade para implantação de estações de transbordo na cidade.
Já na próxima quinta-feira (24), técnicos da Transnordestina, Prefeitura e representantes dos empresários logísticos verificarão de perto a situação da linha férrea nos trechos Cajueiro Seco/Curado. Em seguida, participarão de workshop em Piedade, quando mapearão todo tipo de carga comercializada no polo jaboatanense.
“O encontro foi salutar, pois foi constatada a realidade da vocação logística de Jaboatão, que casa com a estratégia da Transnordestina, de transportar cargas de empresas reconhecidamente operadoras de logísticas no Brasil. Nós vamos participar desse projeto e não vamos falhar nessa nova empreitada junto com a cidade de Jaboatão dos Guararapes”, garantiu o presidente da Transnordestina, Tufi Daher.

Jaboatão registra movimentação média mensal de 25 mil toneladas de produtos diversos (carga seca e resfriada) de mais de 300 empresas instaladas na cidade e localizadas às margens do ramal ferroviário Cajueiro Seco/ Curado. A transnordestina vai fomentar a intermodalidade, valorizando as estruturas e redes existentes, criando condições para o desenvolvimento do transporte ferroviário e o aproveitamento da malha férrea instalada em Jaboatão. O investimento também estimulará a instalação de novas empresas de logística na área.

A área de distribuição do polo logístico de Jaboatão abrange da Bahia ao Pará. As empresar reduzirão os custos com frete a partir da utilização do modal ferroviário como alternativa ao transporte rodoviário de carga para médias e grandes distâncias.

“Estamos investindo na política de incentivo fiscal e melhorando a infraestrutura, além de estarmos concluindo o Plano Diretor de logísticas. Vamos consolidar Jaboatão como o maior polo logístico do Nordeste”, comemorou o prefeito Elias Gomes.
*Transbordo, neste contexto, é a transferência de cargas de um trem para outro.

fonte: Gazeta nossa

domingo, 13 de novembro de 2011

O otimismo dos operadores de carga

Os números grandiosos, as perspectivas otimistas de crescimento e os investimentos pesados levam a crise internacional para bem longe do transporte ferroviário de cargas, que vive um momento de especial euforia no Brasil. As grandes operadoras de transporte ferroviário de cargas: ALL, MRS, Vale e Transnordestina Logística mostraram no Seminário Negócios nos Trilhos 2011 seus planos para 2012 com investimentos elevados e perspectivas de melhoria dos resultados na comparação com 2011.
A América Latina Logística (ALL), segundo seu diretor Comercial Sergio Nahuz, registrou crescimento de 16,6% na receita do ano passado enquanto o setor cresceu 6,4%, com aumento de 10,3% no volume de TKU transportado.
Nahuz afirmou que os investimentos da ordem de R$ 700 milhões serão destinados às obras da malha de Alto Araguaia a Rondonópolis e do Terminal Itiquira no Mato Grosso, que começam a entrar em operação em 2012 e previsão de conclusão em dezembro de 2014. Já no próximo ano, a capacidade de transporte deve chegar a 20 milhões de toneladas. Com a entrada em operação da pêra ferroviária contendo base para combustíveis e suporte para 5 mil caminhoneiros, a capacidade vai para 35/40 milhões de toneladas. Este é o principal investimento no incremento da capacidade de transporte de grãos, mas a malha de Mato Grosso possibilitará também o transporte de fertilizantes como carga de retorno permitindo maior penetração no interior do Mato Grosso em busca de cargas para o Porto de Santos.
No Paraná, a ALL deverá transferir o açúcar de exportação do porto de Santos para o de Paranaguá e, no Rio Grande do Sul, a meta é reativar a região Noroeste, entre Santa Rosa e São Luiz Gonzaga e transportar 200 mil toneladas por ano. A entrada em operação de mais um terminal gaúcho vai agregar mais 400 mil, aumentando em 60% o volume de cargas transportado do Estado. Nahuz destacou a vocação da carga geral da ALL, que tem obtido parcerias com grandes indústrias na construção de novas unidades fabris ao longo dos trechos ferroviários da empresa, como as siderúrgicas Gerdau e Arcelor Mitral e uma fábrica de celulose no Mato Grosso do Sul, em que o ferro gusa segue de São Paulo e o trem retorna com celulose para o porto. A produção de biodiesel e etanol no mesmo MS é outra carga industrial conquistada pela ferrovia para a Petrobras em Paulínia.
Enquanto a ALL expande sua malha no Centro-Oeste, levando-a a se aproximar de 22 mil km, a MRS Logística, concentra suas operações em uma malha pequena, porém considerada a de maior densidade operacional do país. Henrique Aché, diretor de Desenvolvimento, impedido pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), de divulgar os investimentos para 2012, preferiu mostrar o que a empresa está fazendo em 2012 para aumentar a produtividade da malha e continuar expandindo o volume de cargas transportadas.
Com 677 locomotivas e 17.656 vagões operando entre São Paulo, Rio e Minas Gerais, a empresa obteve receita de R$2,5 bilhões em 2010, com 5.600 empregados e outros tantos terceirizados. Em 1996, antes da privatização, a linha havia transportado 40 milhões de toneladas e neste ano, deve chegar a 153 milhões, multiplicando por quatro o volume de 15 anos atrás. Para isso, a empresa aplicou investimentos de R$ 6 bilhões, desde 1998.
Para atender a expansão do volume de cargas dos clientes, sendo a principal a CSN, maior acionista da concessionária, a MRS programou três blocos de mudança: o modo operacional chamado carrossel pleno, em que a Ferrovia do Aço passa a operar apenas no sentido Norte-Sul com trens com maior número de vagões e maior capacidade em freqüências maiores, o que exigiu a compra de 90 novas locomotivas AC 44, cujas duas primeiras já entraram em operação; mudar a sinalização utilizando um sistema de maior confiabilidade, que permita intervalos menores entre um trem e outro; e mudar o sistema de manutenção da via que possibilite aumentar a disponibilidade para as viagens.
Essas mudanças, no entanto, enfrentam gargalo que está sendo negociado com prefeituras, governos estaduais e União, visando retirar as comunidades existentes ao longo da linha, prejudicadas com o barulho dos trens em circulação ininterrupta.
As obras de construção da Transnordestina entre o Porto de Itaqui (MA) e o de Suape (PE), passando por Teresina, os portos de Fortaleza e Pecêm (CE), Juazeiro, Cabedelo (PB) e Recife está a pleno vapor, segundo o gerente comercial Miguel Andrade, ao mostrar as fotos da obra e da fábrica de dormentes de concreto. Os investimentos de R$ 5,4 bilhões têm recursos garantidos por investimentos próprios e dos fundos governamentais: FNDE, FNE e FNOR.
Ao contrário do trajeto original da CFN privatizada em 1998, a Transnordestina tem traçado quase plano, com tampas de no máximo 1,5% para assegurar velocidade máxima de 80 km;/h e comercial de 65, interligando seis portos. O trecho completo com 1.748 km ligará Eliseu Martins, no interior do Piauí à Bahia, passando por Colégio (AL) e Propriá (SE), além do trecho litorâneo já descrito. Além de atender ao mercado de grãos, derivados de petróleo, fertilizantes e frutas no próprio Nordeste – cujo crescimento tem sido maior do que o PIB nacional – a Transnordestina transportará cargas de exportação e importação nos portos de Itaqui e Suape.
O trecho mais atrasado, segundo Andrade, está no Ceará, onde uma enchente destruiu as obras já executadas. A Transnordestina mantém um programa de visita às obras para tentar reduzir o ceticismo da opinião pública, segundo Andrade, e que podem ser agendadas no site: WWW.tlsa.com.br ou pelo fone 85 4008-2500.
O presidente da FCA e diretor Logística de carga geral da Vale, Marcello Spinelli, brincou que não sabia se a obra da Transnordestina era a maior do país ou a da duplicação da Estrada de Ferro Carajás (EFC), que pertence à Vale, mas ressaltou que ambas são importantes obras para a logística ferroviária do Brasil, principalmente para as regiões Norte e Nordeste.
Spinelli explicou que a duplicação da EFC, interligando Carajás, no Pará, a São Luís, no Maranhão, vai atender ao agronegócio, aos minérios e cargas de exportação funcionando como correia transportadora dos produtos industriais. Assim como a Transnordestina, a ferrovia de Carajás termina no porto de Itaqui, acelerando o escoamento das cargas.
“Não se pode falar em ferrovia, sem falar de porto”,disse Spinelli, ao informar que a Vale, que está investindo num mega terminal no porto de Santos, ao lado da Usiminas (antiga Cosipa), para atender ao transporte de açúcar de Ribeirão Preto, São Joaquim da Barra, Uberaba e Araguarina (MG) para exportação. “Esta é a nova menina dos olhos da companhia”, disse ele. Esse terminal, o Terminal Marítimo da Ultrafertil (TUF),  terá três berços para navios Panamax, exemplificou.
Spinelli também destacou que a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), ligando Vitória (ES) a Belo Horizonte (MG) é uma das mais produtivas do mundo. (Fonte: Revista Ferroviária)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Governo Federal garante recuperaçã​o de ferrovias destruídas pelas chuvas

O diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, garantiu nesta quinta-feira (10) ao governador Teotonio Vilela Filho e ao secretário do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, que os trechos das ferrovias de Alagoas e de Pernambuco destruídos pelas enchentes de 2010 serão recuperados.
Figueiredo informou que caso a empresa Transnordestina Logística S/A, concessionária da via, não cumpra com a obrigação de recuperar os trechos afetados, a ANTT irá notificar, multar e poderá até cassar a concessão da empresa para a administração e exploração das ferrovias nos dois estados. Ele assegurou, no entanto, que a malha ferroviária será recuperada, seja pela empresa concessionária, pelo governo, ou por outros parceiros da iniciativa privada.
No encontro, Teotonio representou também os interesses de Pernambuco, a pedido do governador Eduardo Campos, que participou, nesta quinta-feira (10), da reunião do Conselho Deliberativo do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, na sede da Sudene,em Recife.
Quando as ferrovias foram destruídas em 2010, a empresa Transnordestina se comprometeu a recuperar as vias em até 60 dias. No entanto,nada foi feito. A ANTT informou que a empresa pleiteia, junto ao governo, a inclusão no pacote de recursos que foram destinados, à época, para a recuperação da malha rodoviária, alegando prejuízos entre R$ 55 milhões e R$ 60 milhões. No entanto, segundo a agência, a situação das ferrovias é diferente, uma vez que se trata de uma concessão de exploração comercial e o concessionário tem obrigação contratual de manter a via em operação, independente dos motivos que levaram a esta situação.
A determinação do governo federal é de não repassar qualquer recurso para a empresa Transnordestina e cobrar dela o cumprimento do contrato. Caso a empresa não tenha condições de honrar o contrato, ela pode devolver ao governo as vias que opera. No entanto, esse não parece ser o interesse da empresa, que vislumbra a possibilidade de fechar contrato para o transporte de cargas de cobre da mineração Vale Verde. Para que a empresa possa escpar a produção para todo o Brasil, a recuperação da ferrovia é fundamental.
Segundo o secretário Luiz Otavio Gomes, dos 330 quilômetros e ferrovias de Alagoas, as chuvas afetaram cerca de 100km e o prejuízo estimado pelos técnicos do governo é de aproximadamente R$ 25 milhões, e não R$ 60 mihões, como alegado pela empresa.
Enquanto o impasse com a empresa não se resolve, Bernardo Figueiredo propõe a negociação com empresários dos estados interessados na recuperação da malha para viabilizar seus negócios para execução da obra em troca da permissão de transporte pela ferrovia por um período suficiente para compensar o investimento.
O diretor da agência diz ainda que outra opção mais rápida e viável para Alagoas e Pernambuco seria o governo federal fazer a recuperação através da Valec, a empresa estatal responsável pela área de ferrovias da União. Neste caso, a concessão da empresa Transnordestina Logística S/A seria cassada pela União, podendo ser entregue a outra concessionária ou ser administrada pelo governo.
Na reunião, ficou definido que a ANTT e o governo federal estão determinados a recuperar as ferrovias de Alagoas e Pernambuco no prazo mais breve possível. Bernardo Figueiredo pediu ao governador Teotonio Vilela que marque uma reunião em Maceió para discutir com empresários e governos a construção da solução alternativa para o problema. O governador considerou a proposta e a reunião muito positivas e prometeu agendar o encontro assim que retornar a Alagoas.
Fonte: Ascom

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

ALPB apresenta propostas ao Orçamento da União

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ricardo Marcelo (PSDB), entregou ao presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, senador paraibano Vital do Rêgo Filho (PMDB), um documento contendo as propostas do Poder Legislativo Estadual para ser encaminhadas ao Orçamento Geral da União 2012. O deputado estadual Francisco de Assis Quintans (PSDB) foi quem sistematizou o documento.

As propostas foram repassadas ao senador durante audiência pública realizada no plenário José Mariz, nesta quinta-feira (03.11), quando Vital Filho ouviu as reivindicações de cada deputado estadual presente, no sentido de definir as prioridades do Estado no cronograma de Orçamento Geral da União.

O deputado Quintans informou que não participou da audiência pública por ter sido designado pela presidência da Assembleia para representar o Poder Legislativo no Encontro dos Povos do Cariri, realizado na cidade de Taperoá, na mesma data da realização da audiência com o senador Vital do Rêgo, mas que era conhecedor dos pleitos apresentados pelo presidente Ricardo Marcelo. “Endossamos os pleitos encaminhados pelo presidente Ricardo Marcelo à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização para serem incluídos no Orçamento Geral da União para o exercício de 2012”, reafirmou.

As propostas encaminhadas pelo presidente Ricardo Marcelo visam alocação de recursos no Orçamento Geral da União para obras estruturantes na Paraíba, tais como a implantação de Campus da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (IFPB), e para a construção do Ramal da Transnordestina, interligando a Rede Ferroviária da Paraíba, de Arrojado (CE), passando por Cajazeiras, cortando Paraíba até o porto de Cabedelo.

As propostas pedem também o prosseguimento das obras de duplicação da Rodovia BR 230, em direção ao Estado do Ceará; revitalização dos perímetros irrigados do DNOCS, nos municípios de Sumé, São Gonçalo e Condado; 10 Milhões de reais para a recuperação de dependentes químicos e combate às drogas; e verbas para o projeto de revitalização da Palma forrageira nas micro-regiões afetadas pela Cochonilha do Carmim.

O deputado Quintas, ao justificar o apoio aos pleitos do presidente Ricardo Marcelo, disse que tais propostas são ações imprescindíveis ao desenvolvimento do Estado da Paraíba. “As propostas do presidente Ricardo Marcelo merecem o apoio de toda a classe política paraibana”, frisou.

Ascom ALPB

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

GONVERNO NEGA ATRASO NOS TERRENOS

O adiamento das obras da ferrovia Transnordestina no trecho Ceará para 2014 não é resultado de atraso nas desapropriações, defende Secretaria de Infraestrutura do Estado do Ceará (Seinfra).

A conclusão da ferrovia de cargas Transnordestina no trecho Ceará só vai ficar para 2014, um ano depois da entrega das obras nos estados de Pernambuco e Piauí, como O POVO publicou em matéria no dia 22 de outubro. O adiamento não é devido a atrasos nas desapropriações, como defendeu o secretário adjunto da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), Otacílio Borges .  

Em entrevista a O POVO, Borges disse que a mudança de data se deu por decisões da Transnordestina Logística, empresa responsável pela obra. Ele explicou que as desapropriações seguiram o cronograma da empresa. “Estamos com 250 km desapropriados e ação em praticamente todo o trecho restante com a expectativa de que, antes do final do ano, vão estar desapropriadas todas as áreas”, destacou Borges. O trecho Ceará possui 526,57 quilômetros. Segundo Otacílio Borges, em 2009, a Transnordestina Logística solicitou a liberação em trechos contínuos de 150 km no total entre Missão Velha e Aurora. Em um prazo de 60 a 70 dias, os trechos foram liberados. O secretário adjunto explicou que, em agosto de 2009, a Transnordestina Logística pediu ao Governo que suspendesse o trabalho de desapropriações. Na época, segundo o subsecretário, já eram 210 km liberados e prontos para serem entregues. A explicação dada ao governo era de que havia necessidade de fazer algumas adequações ao projeto. Os trabalhos de desapropriação, segundo ele, foram paralisados até 21 de maio de 2011 porque a Transnordestina Logística faria uma readequação no projeto. Depois desse período, os trabalhos de desapropriação recomeçaram. Segundo a Seinfra, para as desapropriações no Ceará houve convênio entre Estado e União no valor de R$ 14,8 milhões, dos quais R$ 13,3 milhões a serem liberados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e R$ 1,48 milhão de contrapartida do Estado. Os serviços foram em três trechos: Missão Velha-Acopiara (183 km) ; Piquet Carneiro-Quixadá (179,2 km); e Itapiúna - Pecém (164,3 km). Estratégico - Segundo a assessoria de imprensa da Transnordestina Logística, “o Estado do Ceará é estratégico para o projeto bem como o porto de Pecém, onde boa parte da demanda será escoada”. A assessoria admitiu que os prazos do Governo do Estado coincidem com as informações da empresa. Sobre a adequação da ferrovia, a Transnordestina Logística explicou que o projeto executivo do trecho do Ceará teve que sofrer modificações por várias questões, como as ambientais. “Com isso, os processos de desapropriações e licenças ambientais sofreram atrasos”, disse.
 
FONTE: O POVO - CE

domingo, 30 de outubro de 2011

Obras da ferrovia Transnordestina avançam no sul do Piauí

O número de trabalhadores será triplicado ainda este ano, com o início da construção de sete pontes no trecho, uma delas com 300 metros de extensão.

da Redação
Mais de 400 operários estão trabalhando nos lotes 1 e 2 da ferrovia Transnordestina, localizados na região do município de Itaueira, a 340 quilômetros ao sul de Teresina. O número de trabalhadores será triplicado ainda este ano, com o início da construção de sete pontes no trecho, uma delas com 300 metros de extensão.

O governador Wilson Martins, que visitou o canteiro de obras do lote 1, que a construtora Odebrecht instalou na zona rural do município de Rio Grande do Piauí, garantiu que o cronograma de trabalho está sendo executado dentro do prazo estabelecido no início da construção e disse que os atrasos burocráticos, principalmente na questão das desapropriações, são normais.

Wilson Martins esteve no canteiro de obras na última sexta-feira à tarde, depois de inaugurar o trecho da rodovia PI 140, entre as cidades de Floriano e Itaueira. Ele conversou com engenheiros e cumprimentou operários. “Esta é uma obra de encher os olhos. Estamos avançando bem e vamos avançar ainda mais. Estou entusiasmado”, disse ao sair do local.

O engenheiro Gustavo Baqueiro, responsável pelo trecho, explicou que o lote 1 tem 55 quilômetros de extensão e passa pelos municípios de Eliseu Martins, Rio Grande do Piauí e Pavussu. O lote 2, de 54 quilômetros, atende os municípios de Itaueira, Ribeira, São Miguel do Fidalgo e São José do Peixe. Nos dois lotes serão construídas sete pontes.

Segundo Baqueiro, as obras da Transnordestina nos sete municípios de sua responsabilidade serão concluídas até o final do próximo ano. Ele informou ainda que a Odebrecht vai instalar um canteiro central no município de Itaueira, que ficará responsável pelo andamento das obras de toda a região.

A ferrovia Transnordestina é a maior obra em execução no estado – investimento de mais de R$ 1,5 bilhão – e vai ligar as regiões dos cerrados e do semiárido aos portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco. Serão cerca de 400 quilômetros de trilhos, de Elizeu Martins à cidade pernambucana de Trindade, passando por 20 municípios piauienses. 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Transnordestina no Piauí fica pronta em 2013, garante presidente

O presidente da empresa Transnordestina Logística, Tufi Daher Filho, disse ao jornal VALOR ECONÔMICO que em 2013, a linha que liga Eliseu Martins-PI ao Porto de Suape, em Pernambuco, estará concluída.
O trecho será importante para transportar o minério de ferro da companhia Vale do Rio Doce (cerca de 2,97 bilhões de toneladas) ao porto pernambucano. A obra total, inclusive com o trecho do Ceará deve ficar pronta em 2014. ‘O projeto inicial previa a entrega total da obra até o fim de 2013, mas houve gargalo na desapropriação de terras no Ceará’, afirma Tufi Daher


FONTE: BRASIL PORTAIS
 

TRANSNORDESTINA GANHA IMPULSO

Sex, 28 de Outubro de 2011 07:11
A Transnordestina começa a avançar ao ritmo de 2,5 km por dia a partir do dia 1º. Até agora, a expansão diária era de 1 km, com os 10 mil operários parando apenas entre 3h30 e 6h20, para manutenção das máquinas. A aceleração será possível porque seis locomotivas se juntarão às duas já em operação no transporte dos trilhos e dormentes de concreto, de 380 quilos cada um. E é mais que bem-vinda, pois, concluída, a ferrovia levará ainda mais empregos e melhoria à economia da região que abrange.

Até o fim de 2013 deve estar concluída a linha que ligará Eliseu Martins, no Piauí, onde se descobriu mina de ferro com reserva estimada em 2,97 bilhões de toneladas, ao Porto de Suape, em Pernambuco. Já o trecho entre o município pernambucano de Salgueiro e o Porto de Pecém, no Ceará, ficará pronto em 2014.

"O projeto inicial previa a entrega total da obra até o fim de 2013, mas houve gargalo na desapropriação de terras no Ceará", afirma Tufi Daher Filho, diretor presidente da Transnordestina Logística. Por outro lado, mais de 200 km foram liberados para a implantação dos trilhos. E, do total a ser desapropriado, a Justiça concedeu imissão de posse, última etapa do processo, para outros 240 km.

Concluída, a nova Transnordestina terá 1.728 km e dará à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) autossuficiência no transporte de mais de 30 milhões de toneladas de carga por ano no Brasil em 2025 - podendo chegar a 50 milhões com a duplicação dos pátios. A atual ferrovia, que sai de São Luiz, passa por Teresina, Fortaleza, atravessa a região do Cariri e cruza a Paraíba até chegar a Suape leva 2 milhões de toneladas/ano; em 2014 a capacidade será de 3,1 milhões de toneladas/ano.

A estrada de ferro trará crescimento econômico à região do Cariri, acredita o prefeito de Missão Velha, Washington Luiz Macedo Fechine, do PSB. A cidade cearense, de 35 mil habitantes e economia centrada na agricultura e no comércio, será o ponto de entroncamento da ferrovia para Suape e Pecém. "As obras já atraíram 3 mil novos moradores. A expectativa agora é de que traga indústrias." Para Daher, o empreendimento quebra um binômio negativo do Nordeste: as empresas não se instalavam na região por falta de logística adequada e não se criava a logística porque não havia empresa disposta a vir para cá.

Também a oferta de empregos evoluiu. "Estudo do Banco do Nordeste mostra que a ferrovia gerará em toda a cadeia 500 mil empregos", informa o executivo. Dez mil vagas foram criadas na fase inicial. Mais de 60% dos operários são locais; e 8% são mulheres. Além disso, 4 mil pessoas sem perspectiva de disputar o mercado estão sendo formadas pelo projeto Acreditar, da CSN, para atuar na ferrovia.

"A preocupação agora é com a qualificação da mão de obra", ressalta Ana Neide de Barros, secretária de Planejamento e Meio Ambiente de Salgueiro. A 518 km do Recife, a cidade tem o 7º maior PIB do sertão pernambucano, e só agora - com as obras de transposição do Rio São Francisco e da Transnordestina - recebe projetos grandiosos de infraestrutura, de geração de emprego para o 56.641 moradores e a primeira fábrica de montagem de computadores do Nordeste. "A ferrovia põe Salgueiro na rota do desenvolvimento", diz ela.

No município, foi montado canteiro com três grandes indústrias para atender a obra: a maior fábrica de dormentes de concreto em operação no mundo, que produz 4.800 peças/ dia; estaleiro de solda de trilho e usina de britagem com capacidade para 4.500 m3 por dia - cerca de 225 caminhões basculantes e mais do que a produção anual das 40 maiores pedreiras paulistas.

O orçamento da obra, de 2008, é de R$ 5,422 bilhões. São R$ 3,1 bilhões em empréstimos - R$ 2,7 bilhões do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), R$ 225 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e 180 milhões do Banco do Nordeste - e R$ 2,3 bilhões de equity funding - R$ 1,3 bilhão da CSN, R$ 823 milhões do Fundo de Investimento do Nordeste (Finor) e R$ 164 milhões da Valec. O custo por km, de cerca de R$ 2,9 milhões, é o menor para ferrovia com este padrão classe mundial de implantação no mundo", atesta Daher. (P.V.)

Fonte: Valor Econômico/Do Rio

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O grito oprimido pela Transnordestina e o “Tô Nem Aí” da imprensa paraibana

O Senador da República Cássio Cunha Lima (PSDB), tocou em um aspecto muito importante durante a coletiva de imprensa concedida após a sua Diplomação pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba na tarde da última quarta-feira, dia 25.
Não podemos ser hipócritas ou farisaicos em dizer que uma parte da imprensa paraibana anda “as mil maravilhas”, pelo contrário, sua atitude muitas vezes me decepciona e me frustra como um profissional em formação; O sentimento que posso atribuir é de impotência ao ver que sozinho não poderia fazer a diferença como um jornalista.
“É lamentável que alguns jornalistas fujam do dever ético de dizer a verdade e tentem envolver a Justiça paraibana em disputas político-partidárias” Como bem frisou o Senador Cássio, a Paraíba tem diversos desafios, seja na saúde, educação, segurança, juventude, combates as drogas, servidores públicos, enfim diversos âmbitos que compõe a administração do Estado ou munícipio.
Enquanto diversos Estados discutem projetos referentes à economia e projetos que beneficiem a população, vemos um jornalismo de briga de “Comadres nos bastidores” que se remetem inteiramente a política, seja briga de prefeito com governo, vereador com prefeito, lógico que Exumar velhos hábitos políticos é enfiar o dedo numa ferida que nunca sara. Os vícios existentes na política segregadora local se perpetuarão caso o silêncio disfarçado de medo continue incrustado nas pessoas, mas a imprensa poderia cobrar mais.
Cunha Lima atentou ao detalhe que enquanto o jornalismo se preocupa em cobrir as “picuinhas politicas”, outros estados possui refinaria, siderurgia, fábricas e a não inclusão da Paraíba em umas das maiores obras do PAC com orçamento de R$ 5,4 bilhões e 1.728 quilômetros de extensão: a Transnordestina.
Para o ex-presidente Lula, não era justo que o Nordeste continuasse sendo tratado como se fosse a escória do país, sem sombra de dúvidas é um grande passo, o desenvolvimento chegará, com logística integrada, o sistema será formado por ferrovia, terminais portuários e estradas de acesso, ligando os portos de Pechem (CE) e Suape (PE) ao cerrado do Piauí. E a Paraíba? Fazendo parte da escória Brasileira?
A Criação de um “Ramal da Transnordestina” poderia ser o meio mais apropriado para a interligação do Porto de Cabedelo, aos Portos de Pacém no Estado Ceará, de Itaqui no Estado do Maranhão e ainda ao de Suape no Estado de Pernambuco, com isso haveria uma elevação da capacidade de escoamento da produção nessas localidades que beneficiaria toda a Região Nordeste, não só no aspecto do desenvolvimento econômico, mas também a geração de emprego e renda.
Para criar vantagens competitivas aos produtos do cerrado e tornar-se sustentável, a Transnordestina transportará cerca de 30 milhões de toneladas de carga, incluindo soja, milho, algodão e frutas, além de combustíveis, fertilizantes, biodiesel, minério de ferro, gipsita e outras mercadorias.
Claro! Sabemos que a Paraíba ainda é carente de infraestrutura viária, marítima e ferroviária. Mas se a imprensa comprar a briga e pressionar o Governo Federal e os políticos; tenhamos certeza que recolocarão a Paraíba no caminho do desenvolvimento, afinal nosso Estado é muito rico e tem condições de contribuir muito para o crescimento do Nordeste.

Rodolpho Raphael – @RodolphoRR

PORTO SECO DE PAULISTANA É COBRADO POR DEPUTADA

Liziê Coelho que solicita ao governador a viabilização da construção

O plenário da Assembleia Legislativa do Estado aprovou requerimento de autoria da deputada estadual Liziê Coelho (PTB), que solicita ao governador Wilson Martins (PSB), a viabilização da construção de um Porto Seco na cidade de Paulistana. Segundo a parlamentar, a realização da obra é justifica pela posição geográfica do município eqüidistante de todas as capitais do Nordeste.

Liziê Coelho explica que a obra irá contribuir para o desenvolvimento do setor de mineração daquela região. "Com o Porto Seco o minério de ferro será exportado direto de Paulistana. Esse município é reconhecido nacional pela grande quantidade de ferro que produz”, disse.

A parlamentar declarou que os impostos gerados dessa riqueza ficarão no Piauí, contribuindo para a economia do Estado. “É importante que o Governo crie projetos para o desenvolvimento contínuo daquela região. Acredito que esse crescimento será sem precedentes”, justificou.

A conclusão da obra de construção da Transnordestina também foi defendida pela parlamentar. “Com a Transnordestina, a cidade de Paulistana será o principal corredor de escoamento da produção mineral do Estado. Essa obra irá modificar a economia da região”, comentou.

fonte: Brasil portais

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Infraestrutura ferroviária no Brasil - Brasilianas.org (24/10/2011)

O programa Brasilianas.org discute a questão da infraestrutura ferroviária. São abordados: a participação das ferrovias no transporte de cargas no Brasil e sua importância para aumentar a eficiência e diminuir os custos; os novos investimentos no setor, como o PAC; a expansão da malha férrea; os gargalos da infraestrutura; e, por último, o modelo das concessões das ferrovias e o marco regulatório do setor.
Em 2010, 25% do transporte de carga no país foi feito em ferrovias e 58% realizado em rodovias, segundo dados da Associação Nacional do Transporte Ferroviário (ANTF). Nos Estados Unidos, a proporção é diferente: 43% das cargas são transportadas por trens e 32%, em rodovias. Este predomínio do modal rodoviário implica em custos maiores com logística. De acordo com o Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), se o Brasil tivesse uma matriz de transporte similar a dos EUA, o custo com o transporte seria R$ 90 bilhões menor que o atual. Isso porque, ainda de acordo com o Ilos, o custo para transportar mil TKUs (toneladas por quilômetro útil) por rodovias é de R$ 260, e em torno de R$ 38 para mil TKUs no modal ferroviário.
O Ministério dos Transportes prevê que, em 2025, a matriz de transportes seja dividida em 35% das cargas levadas por ferrovias, 30% por rodovias, 29% pelo modal aquaviário, 5% por dutos e 1% pelo transporte aéreo. Para isso, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) vai destinar R$ 46 bilhões para a expansão da malha ferroviária em 4.696 quilômetros. Apesar disso, ainda é um valor menor do que o previsto para as rodovias, em torno de R$ 50 bilhões.
Para debater este tema, o jornalista Luis Nassif recebe no estúdio da TV Brasil em São Paulo: Bernardo Figueiredo, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); Rodrigo Vilaça, presidente da Associação Nacional do Transporte Ferroviário (ANTF); e Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).
Apresentação: Luis Nassif

terça-feira, 25 de outubro de 2011

AÇO GERDAU NA FERROVIA TRANSNORDESTINA

A Gerdau forneceu cerca de 40 mil toneladas de aço para a construção da ferrovia Transnordestina, que ligará as cidades Eliseu Martins (PI), Salgueiro (PE) e Missão Velha (CE) aos portos de Suape, em Recife (PE) e Pecém, em Fortaleza (CE). A extensão total da ferrovia será de 1.728 Km, entre trechos novos e revitalizados. O principal produto fornecido é o vergalhão GG50 cortado e dobrado, que está sendo utilizado em obras que integrarão o projeto, como pontes e viadutos, galerias pluviais, bueiros, mourões para cercamento, lajes e passagens subterrâneas. Entregue na edificação pronto para utilização, o vergalhão cortado e dobrado aumenta a velocidade da obra e reduz o custo, proporcionando um ganho de produtividade de até 70% no processo de produção de armaduras metálicas. A ferrovia Transnordestina tem previsão de conclusão em 2013.

Sobre a Gerdau

A Gerdau é líder na produção de aços longos nas Américas e uma das maiores fornecedoras de aços longos especiais no mundo. Possui 45 mil colaboradores e operações industriais em 14 países, com operações nas Américas, na Europa e na Ásia, as quais somam uma capacidade instalada superior a 25 milhões de toneladas de aço. É a maior recicladora da América Latina e, no mundo, transforma, anualmente, milhões de toneladas de sucata em aço. Com cerca de 140 mil acionistas, a Gerdau está listada nas bolsas de valores de São Paulo, Nova Iorque e Madri.

Fonte:

Assessoria de Imprensa
Publicação: 25/10/2011

ANTT EXIGIRÁ MODERNIZAÇÃO DE FERROVIAS CONCEDIDAS

O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo


Segundo ele, o governo negociará para que, além de simplesmente reformados, parte dos trechos seja "renovada", diz.

Plano de recuperação - América Latina Logística (ALL), Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e Transnordestina Logística entregaram à agência neste ano um plano de recuperação de 3,78 mil km de trechos hoje subutilizados. Segundo o governo, atualmente vários desses trechos estão abandonados, inclusive com trilhos desgastados e dormentes podres. A ANTT havia dado duas opções: ou as concessionárias recuperam e passam a operar esses trechos ou os devolvem à União. Foram avaliados pela ANTT como subutilizados 5,54 mil km em todo o Brasil. Desse número, as concessionárias propuseram a devolução de 32% (1,76 mil km) e a recuperação dos 68% restantes (quase 3,8 mil km).
Obrigação - Agora, segundo Figueiredo, além da reforma, vários trechos terão de "subir de nível". "A obrigação é fazer a reforma, e é isso que elas estão propondo. Mas em alguns pontos a ferrovia precisa de uma renovação", diz ele. Segundo Bernardo, são ferrovias que podem ter um "papel importante". Com apenas uma reforma, explicou, a ferrovia não atingiria esse patamar. Como não são obrigadas a fazer esse novo tipo de investimento, Figueiredo diz que o governo negociará com as empresas. Entre os exemplos, ele citou duas malhas da ALL. Uma delas liga o Brasil à Argentina e outro trecho liga a malha paulista a Mato Grosso.

FONTE: MÍDIA NEWS

sábado, 22 de outubro de 2011

OBRAS ATRASADAS NO CEARÁ

Desapropriação dos terrenos no Ceará é um dos principais motivos para os atrasos. No Estado, menos de 40% dos 526,57 km estão liberados


Mais uma obra em atraso no Ceará. A ferrovia Transnordestina, prevista para ser concluída até o início de 2013, foi adiada para o final do ano nos trechos de Pernambuco e Piauí. No Ceará, as obras deverão ser concluídas apenas ao final de 2014, segundo informações da Transnordestina Logística. O atraso nas desapropriações dos terrenos é uma das principais causas das alterações no cronograma. A obra deverá dobrar o volume de transportes de cargas quando for concluída.

No Ceará, foram entregues para obras 210 quilômetros contínuos (menos de 40%) dos 526,57 quilômetros. Em Pernambuco, havia 95% dos terrenos em 2010.

Em entrevista ao colunista Eliomar de Lima no começo do ano, o presidente da Transnordestina Logística cobrou maior empenho a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) para as libertações.

Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-CE), Roberto Sérgio Ferreira, o problema da Transnordestina são as despropriações. “É uma obra privada, mas as desapropriações são do Governo, que não está andando na velocidade da ferrovia”

Segundo a assessoria de imprensa da Seinfra “os atrasos na Transnordestina não são por conta das desapropriações, mas de decisões da própria Transnordestina.

Teresa Fernandes
teresafernandes@opovo.com.br

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

TRANSNORDESTINA FARÁ ROTA DE ENTRADA DE GRÃOS NO ESTADO

A Ferrovia Transnordestina será usada na distribuição de mercadorias que chegarão pelo Porto de Suape, para onde terá conexão. Através da malha ferroviária, será feita a logística de mercadorias que irão para todo o Brasil, inclusive no transporte de contêineres, além da saída de cargas. A proposta faz parte do projeto executivo da Ferrovia, que começa a operar em 2013 e chega a Suape levando grãos, contribuindo para alcançar a previsão de 30 mil toneladas de carga movimentadas.

O investimento do Terminal de grãos, nos cais 8 e 9 do Porto, contempla US$ 166,67 milhões. Os dados foram apresentados durante palestra do Pernambuco Petroleum Business 2011. O diretor comercial da Transnordestina Logística S.A., responsável pela construção da ferrovia, Marcello Barreto Marques, apresentou o projeto, considerando o custo da obra em R$ 5,4 bilhões, com R$ 2,9 mil por quilômetro de trilhos. Questionado sobre a solicitação de revisão de preço por parte da empresa ao Ministério dos Transportes, ele disse que “ainda encontra-se em análise e sem previsão de retorno”.

Sobre a mudança de trajeto no percurso de Pernambuco, que teve dez quilômetros acrescentados ao traçado e R$ 35 milhões (R$ 3,5 mil por quilômetro) a mais no orçamento, Marques disse que os gastos “excedentes” ficarão a cargo do Governo de Pernambuco, assim como as desapropriações. A Ferrovia Transnordestina terá extensão de 1.738 quilômetros e partirá de Eliseu Martins, no Piauí, até o município de Salgueiro, de onde seguirá por dois ramais que farão conexão aos portos de Suape e de Pecém, no Ceará.

Fonte: Folha de Pernambuco (PE)/ANDRÉ CLEMENTE

terça-feira, 18 de outubro de 2011

FERROVIA TRANSNORDESTINA É TESTADA EM MISSÃO VELHA

Segundo o presidente da Transnordestina Logística, engenheiro Tufi Daher Filho, 37% das obras já estão prontos

A Ferrovia Transnordestina, uma das maiores ferrovias brasileiras, já suportou um trem carregado. A locomotiva partiu de Missão Velha (Região do Cariri) com destino a Salgueiro, em Pernambuco, levando o restante do material para a conclusão da grande obra.

Por conta disso, o governo federal, através da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), liberou mais R$ 468 milhões para dar andamento às obras, justamente no trecho Missão Velha-Salgueiro, trecho de 98 quilômetros que deverá ficar pronto até o final deste ano.

Estão em andamento os seguintes trechos, que é tocada pela Transnordestina Logística Ltda: de Nascente ao município de Arcoverde, em Pernambuco, com 500 quilômetros; No Piauí são 200 quilômetros em sete lotes , sendo que quatro estão em construção. No Ceará, ainda em construção, estão 120 quilômetros de Aurora até a divisa com Pernambuco.

Segundo o presidente da Transnordestina Logística, engenheiro Tufi Daher Filho, 37% das obras já estão prontos, na maioria de infraestrutura e obras de artes especiais e estoques de trilhos, dormentes e fixações. Segundo ainda Tufi, já foram investidos na Transnordestina R$ 2,6 bilhões dos R$ 5,5 bilhões previstos.

Uma das dificuldades são as desapropriações. A situação mais avançado está em Pernambuco, onde 95% das terras já foram acordadas e desapropriadas, enquanto este percentual no Piauí é de 71% e no Ceará apenas 48%. Mas as negociações continuam e a Transnordestina Logística espera que o problema seja resolvido até o início do próximo ano para que a obra continue avançando.


FONTE: OPOVO 

sábado, 15 de outubro de 2011

EMPRESAS CHINESAS CONCENTRAM ESFORÇOS EM OBRAS E FERROVIAS

São Paulo - A China vê o Brasil, com sua carência de transportes e de infraestrutura, como um dos mercados mais promissores do planeta para suas companhias voltadas a tais setores, só comparável neste quesito às nações africanas. Um bom exemplo do tipo de bem que a China busca nos vender se deu há 3 meses, quando o governo estadual do Rio de Janeiro e a Supervia (concessionária que administra o sistema de trens urbanos carioca) anunciaram um investimento de R$ 2,4 bilhões até 2020 para, entre outras ações, a compra de 34 trens da China, que devem entrar em operação em 2012. Por sinal, a China Machinery Corp e a China Northern Railwails - fabricantes de trens - planejam instalar no município fluminense de Três Rios uma base para manutenção e montagem de trens, em parceria com a companhia TTrans, que já opera na cidade.



Além das trocas comerciais, é cada vez mais forte o investimento chinês por aqui. Em se tratando de infraestrutura (e para destacar só um exemplo) executivos da empresa Sinohydro, da China, tiveram um encontro com o governador do Ceará, Cid Gomes, há cerca de 10 dias para acertar a atuação da companhia em obras como o arco metropolitano do Estado, que deverá ligar a cidade de Pacatuba à rodovia BR-222, a ampliação do Porto do Pecém e de parte da Ferrovia Transnordestina. Por sinal, no ano passado a China foi o país que mais investiu no Brasil: cerca de US$ 10 bilhões, com o que deixou para trás parceiros tradicionais nossos, como EUA, Japão, França e Alemanha.



TAV

No que tange ao Trem de Alta Velocidade (TAV), que o governo quer construir entre Campinas (SP), São Paulo e Rio de Janeiro, vale observar que a China é um dos poucos países que dominam a tecnologia de tal equipamento. Aliás, o trem-bala mais rápido do mundo, hoje, é chinês: trata-se da locomotiva que liga Pequim a Xangai, a qual alcança uma velocidade máxima de 487 km por hora.

Uma companhia que tem demonstrado insistente disposição em participar do TAV brasileiro é a chinesa China Railway Materials, especializada no setor. Mas o interesse chinês pelo nosso TAV vai além. Em abril, a construtora CCCC (China Comunications Construction Company) enviou carta ao governo brasileiro na qual afirma desejar participar do leilão do mesmo e se oferece para pedir ao governo da China 85% dos recursos para a obra. A CCCC é uma das maiores empresas chinesas do ramo. Conta com 112 mil empregados e patrimônio de US$ 268 bilhões. Aparentemente, os chineses têm menos receio de investir no TAV local pois acham que boa parte destes recursos retornarão com a venda de vagões e locomotivas ao Brasil para as linhas.

fonte: DCI

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

PE Petroleum Business promoverá rodadas de negócios a partir do dia 18

 A segunda edição do Pernambuco Petroleum Business, que ocorrerá entre os dias 18 e 20 deste mês em Porto de Galinhas, no Enotel Resort & Spa, trará como diferencial uma rodada de negócios com grandes empresas do Complexo Industrial Portuário de Suape. A ação é promovida e organizada pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), com apoio da Petrobras e do Sebrae.

O objetivo do evento é aproximar empresas demandantes e ofertantes de bens e serviços dos setores de petróleo e gás, offshore, naval, logística e energias renováveis.

Já estão confirmadas 20 empresas âncoras, entre as quais Companhia Siderurgica Suape (CSS); Consórcio Conduto-Egesa (COEG); Transnordestina Logística S.A.; Camargo Corrêa Construções Industriais S.A.; Estaleiro C.M.O. Construção e Montagem Offshore S/A.; Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda; Estaleiro Atlântico Sul S.A.; Companhia Petroquímica de Pernambuco (PetroquimicaSuape); Consórcio Camargo Corrêa – CNEC (CNCC); Estaleiro Promar S.A, entre outros.

Para participar das rodadas de negócios, que começam na próxima terça-feira (18), às 14h50, a empresa deverá ter um representante inscrito como congressista do evento. As demandas das empresas âncoras já estão disponíveis no site: www.pebusiness.com.br

FONTE: Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

FOTOS MOSTRAM COMO ESTÁ A CONSTRUÇÃO DA FERROVIA TRANSNORDESTINA

A ferrovia é uma das principais obras do PAC

Máquinas no canteiro de obras da Transnordestina: trabalhadores se revezam dia e noite para terminar a ferrovia até o final de 2013

Cerca de 1.500 máquinas pesadas foram mobilizadas para a construção da ferrovia: uma das maiores obras de infraestrutura do PAC

O potiguar José Erivan, 30 anos, que instala e detona explosivos para remover os obstáculos no caminho da ferrovia: média de duas detonações por dia

Locomotiva da Transnordestina: concessionária TLSA encomendou 450 vagões, todos fabricados no Brasil

Túnel próximo à cidade de Salgueiro, em Pernambuco: a construção de túneis e pontes é uma das partes mais pesadas da obra

Instalação de trilhos no sertão nordestino: uma ferrovia projetada para ter padrão internacional

Movimento de caminhões nas proximidades do canal da transposição do rio São Francisco: outra obra que avança na região de Salgueiro

Fábrica de dormentes de concreto em Salgueiro, a maior do mundo: capacidade para produzir 4 800 dormentes por dia

Interior da fábrica de dormentes: mais de 400.000 unidades em estoque para abastecer a obra

A pernambucana Eliziene Clemente, 33 anos, dirige uma motoniveladora: as mulheres representam 6% dos trabalhadores nos canteiros de obra da Transnordestina
Salgueiro - Depois de enfrentar problemas com licenciamento ambiental e com desapropriações, a construção da ferrovia Transnordestina começou finalmente a deslanchar.
A obra foi lançada por dom Pedro II, mas só 40 dos 1.728 quilômetros foram feitos.
Veja uma galeria de fotos da ferrovia, uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Materia: Ernesto Yoshida, da EXAME.com

sábado, 8 de outubro de 2011

PARAÍBA PODERÁ TER RAMAL DA NOVA TRANSNORDESTINA ENTRE CABEDELO E CAJAZEIRAS

*Ramal da Transnordestina -* Outra proposta que está sendo apresentada à Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional pela deputada Nilda Gondim prevê a destinação de recursos no PPA 2012/2015 da União Federal para a construção de um ramal da Ferrovia Transnordestina entre os municípios de Cabedelo e Cajazeiras, num trecho de aproximadamente 500 km.

Apontada como uma das obras mais importantes do governo federal na região Nordeste, a Transnordestina é uma ferrovia de 1.728 km de extensão que está sendo construída para ligar os portos de Pecém (do Ceará) e Suape (de Pernambuco) ao município de Eliseu Martins, no sudoeste do Piauí, para dar suporte e elevar a competitividade das atividades agroindustriais e minerais das regiões Nordeste e Centro-Oeste do País. A expectativa do governo, segundo a própria presidente Dilma Rousseff, é de que até 2013 a obra esteja concluída.

Pecém e Suape são portos de calado profundo que têm capacidade de receber navios de grande porte, diferente do Porto de Cabedelo, que comporta apenas navios de médio porte.

Este fato, entretanto, segundo a deputada Nilda Gondim, não justifica a exclusão do porto paraibano do projeto. Mesmo porque, segundo enfatizou, as produções agroindustriais e minerais também passam pela Paraíba, que tem uma localização geográfica extremamente satisfatória para o transporte marítimo.

*Contatos avançados -* A proposta defendida pela deputada federal Nilda Gondim também é encampada pelo próprio presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, senador Vital do Rêgo Filho. O assunto, inclusive, já foi discutido em recente encontro realizado em Fortaleza/CE entre Vitalzinho e o presidente da Transnordestina Logística S/A, Tufi Daher Filho.

"A reunião marcou o início do grande desafio de infraestrutura logística da Paraíba, que é nosso ramal da Ferrovia Transnordestina de Cabedelo a Cajazeiras", comentou Vital, ao final do encontro. Junto ao presidente da empresa responsável pela ferrovia, o senador paraibano fez uma explanação do potencial de produção da Paraíba; apontou os setores beneficiados com o ramal, dentre os quais aqueles ligados à fruticultura e à extração de minério e do petróleo; destacou o potencial dos municípios de Campina Grande e João Pessoa, e defendeu a importância da integração das cidades da Paraíba com o restante do Nordeste através da ferrovia.

Na oportunidade, Tufi Daher reconheceu que Paraíba já tem estrutura para receber o ramal, pois dispõe de malha ferroviária definida, unindo os dois extremos, de Cabedelo a Cajazeiras. Ele ressaltou, entretanto, a necessidade de adaptação da malha ferroviária paraibana, que passaria pela transformação da bitola métrica atualmente utilizada para bitola mista, padrão atualmente adotado em nível mundial.

FONTE: PB AGORA

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

FERROVIA TRANSNORDESTINA PODERÁ LIGAR OS PORTOS DE ITAQUI, PERCEM E SUAPE




A ferrovia Transnordestina, empreendimento projetado para interligar o Cerrado piauiense aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE), poderá ter um ramal de ligação com o Porto do Itaqui, em São Luís (MA), de acordo com a proposta de lideranças políticas e empresariais do Piauí. Se concretizada essa ideia, a Transnordestina vai integrar os maiores portos do Nordeste. 
Além disso, em reforço a essa proposta, a Câmara de Vereadores de Campina Grande (PB), pleiteia junto ao Executivo paraibano que reivindique do Governo Federal uma ligação ferroviária do Porto de Cabedelo à Transnordestina, a fim de compor uma rede de integração com Suape, Pecém e Itaqui.

No Piauí, a Transnordestina vai chegar até o município de Eliseu Martins, região de cerrado, para receber a produção agrícola e de minérios do Sul do estado e de regiões vizinhas, a partir de 2013. O assunto foi discutido na primeira quinzena deste mês, quando representantes da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) tiveram uma audiência na Secretaria de Fazenda do Piauí para discutir o processo de instalação da ferrovia.

Na ocasião, os representantes Transnordestina Logística também falaram da construção de um ramal entre Palmerais (próximo ao Rio Parnaíba) e Teresina (capital) para o escoamento da produção da Suzano Papel e Celulose. “O ramal se conectaria até a malha já existente. Faríamos o trecho de ligação da fábrica Suzano até a linha da CFN que passa por Teresina para escoar a produção no Porto de Itaqui, no Maranhão”, disse o diretor administrativo financeiro da Transnordestina, Ricardo Fernandes.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

FEIRA NEGÓCIOS NOS TRILHOS: CONTAGEM REGRESSIVA PARA O MAIOR EVENTO EVENTO FERROVIÁRIO DO ANO

Faltam 39 dias para acontecer o maior encontro metroferroviário da América Latina. Trata-se da Feira e Seminário Negócios nos Trilhos, que deverá reunir cerca de 180 expositores e receber mais de 10 mil visitantes de 15 países. Participam do encontro os responsáveis pelo investimento da ordem de R$ 500 bilhões nos próximos anos.
 
Considerada a maior mostra do setor metroferroviário da America Latina, a Feira Negócios nos Trilhos, que acontecerá no período de 8 a 10 de novembro, no Expo Center Norte, em São Paulo, reunirá os principais atores do setor metroferroviário do Brasil e de vários países. Durante os três dias de eventos, os expositores  mostrarão o que existe de mais inovador em termos de material rodante, sistemas de sinalização, etc. 
 
O Seminário, que na edição 2011 acontecerá na parte da manhã e no período da tarde, a exemplo dos anos anteriores será o palco das apresentações de projetos e programas de investimentos das empresas operadoras de carga e passageiros. Caberá aos executivos e representantes dos governos federal, estadual e municipal a tarefa de apresentarem seus balanços de desempenho e investimentos e perspectivas para os próximos anos.  
 
“Com certeza teremos muitas novidades nesta 13ª Feira e Seminário Negócios nos Trilhos. Afinal, após duas décadas de abandono, o setor ferroviário ressurge para ocupar um lugar de destaque na matriz de transporte brasileira”, comenta o Diretor da Feira Negócios nos Trilhos, Gerson Toller.
 
Segundo Toller, o setor metroferroviário brasileiro está vivendo um momento nunca antes visto na história brasileira. Os projetos envolvendo o transporte sobre trilhos até o momento envolvem muitos bilhões. Além do segmento de passageiros, que obrigatoriamente passará por grande transformação em função da realização da Copa em 2014 e da Olimpíada em 2016 tem pelo caminho os trilhos das ferrovias de carga, que envolvem cerca de 11.800 quilômetros de novas vias, das quais 10.700 em bitola larga. Entre os projetos enumerados pelo governo estão os da Ferronorte, Ferrovia Norte Sul, Transnordestina, extensão da EF Carajás e construção do ramal ligando Serra Sul ao porto de Ponta da Madeira, que juntos deverão incorporar quase 4.500 quilômetros de trilhos ao sistema existente.  
 
“Para dar um exemplo de grandiosidade podemos citar o PNLT (Plano Nacional de Logística e Transportes) gerado e administrado pelo Ministério dos Transportes que, na revisão de 2010, projeta investimentos totais de R$ 428 bilhões nos próximos 15 anos, dos quais R$ 202 bilhões serão destinados ao setor ferroviário”, declara Toller. 
 
O plano de investimentos do governo do Estado de São Paulo prevê, por sua vez,  valores da ordem de R$ 50,18 bilhões na melhoria dos transportes urbanos até 2014.  Prevê ainda R$ 44,67 bilhões, que serão investidos a contar de 2015, contabilizando R$ 94,65 bilhões. Deste total, 53% serão recursos destinados ao Metrô e 40% para a modernização e expansão da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
 
Quer saber mais? Participe do Seminário e visite a NT 2011!   
 
Serviço
 
Feira e Seminário Negócios nos Trilhos
Data: 08 a 10 de novembro de 2011
Horário: Seminário 9 horas às 12 horas
Horário da Feira: 14 horas às 20 horas 
Local: Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 - São Paulo – SP
 
Obs: Proibida a entrada de menores de 18 anos, mesmo que acompanhados.
 
Mais informações sobre a Feira Negócios nos Trilhos poderão ser obtidas acessando o site: www.revistaferroviaria.com.br

sábado, 1 de outubro de 2011

FERROVIA TRANSNORDESTINA

O transporte ferroviário é um dos principais elementos catalisadores do desenvolvimento econômico, social e ambiental integrado e sustentável de uma região. Sob esse enfoque foi projetada a Ferrovia Transnordestina, que vem permitindo uma integração continua e acelerada da estrutura produtiva do Nordeste com as demais regiões do país.
A Ferrovia Transnordestina unirá as três pontas mortas do sistema ferroviário do Nordeste – Missão Velha/CE, Salgueiro/PE e Petrolina/PE, alavancando, assim, o desenvolvimento econômico de diversos setores em sua área de abrangência, especialmente o pólo gesseiro do Araripe e o pólo agroindustrial de Petrolina e Juazeiro. Além disso, integrará o sistema hidroviário do São Francisco, o sistema rodoviário sertanejo e o sistema ferroviário já existente, tornando mais eficiente a logística do transporte de cargas.

A execução da Transnordestina, que custará aproximadamente 754 milhões, propiciará a articulação da hidrovia do São Francisco, principalmente, com os portos de Recife/PE e Suape/PE, consolidando o desenvolvimento sustentável do estado de Pernambuco. A ferrovia contribuirá, também, para a dinamização da atividade econômica nas áreas próximas à malha, aumentando, assim, a geração de empregos e renda e reduzindo as desigualdades sociais

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

EMPRESÁRIOS CHINESES MANIFESTAM INTERESSE EM INVESTIR NO CEARÁ

O governador Cid Gomes recebeu nesta quinta-feira (29), no Palácio da Abolição, executivos da a Sinohydro, empresa chinesa de infraestrutura que tem interesse de participar de projetos no Ceará. Entre eles estão a construção do arco metropolitano, que deve ligar a Pacatuba à BR-222, ampliação do Porto do Pecém e de parte da Ferrovia Transnordestina. Durante o encontro, o Governador explicou como funciona a lei de licitações e as parcerias público-privadas (PPP).


A visita dos empresários ao Ceará foi sequência de um convite feito pelo governador Cid Gomes quando esteve na China no semestre passado. A Sinohydro construiu 65% das usinas hidrelétricas de médio e grande porte da China, incluindo a usina de Três Gargantas, maior do mundo, no Rio Yangtze.

29.09.2011

Coordenadoria de Imprensa do Governo do Estado
Casa Civil ( comunicacao@casacivil.ce.gov.br / 85 3466.4898)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

LOCOMOTIVAS DESEMBARCAM NO CEÁRA



foto: cassimiro silva
O Porto de Fortaleza, no Ceará, recebeu nesta sexta-feira, 23, as locomotivas da Nova Ferrovia Transnordestina, os equipamentos fazem parte de um acordo feito entre a CDC (Companhia Docas do Ceará) e a Transnordestina Logística S.A. As seis unidades, recebidas pelo terminal, fazem parte do primeiro lote; até o fim do ano o sistema portuário cearense receberá mais cinco, totalizando um total de 11 locomotivas que pesarão 2.100 toneladas.
Em um primeiro momento, a carga ficará armazenada no pátio do terminal até o fim dos tramites aduaneiros e sua liberação pela Receita Federal, após este processo as locomotivas serão transportadas até as oficinas da Transnordestina.
foto: revista grande construções
Não é a primeira vez que o terminal cearense recebe equipamentos para viabilização da ferrovia. No ano passado, chegaram pelo porto todos os trilhos necessários para a construção do trecho do Ceará da Transnordestina. A ferrovia fará a ligação entre os Portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco. O projeto representa uma grande empreitada logística que tem a finalidade de ampliar a competitividade da Região Nordeste.

VÍTIMA DA TRANSNORDESTINA NO PI QUER R$ 1,5 MILHÃO DA ODEBRECHT

O trabalhador José Carlos Oliveira dos Santos que sobreviveu ao acidente grave nas obras da ferrovia Transnordestina no dia 18 de dezembro do ano passado, em Paulistana (450 km de Teresina), está querendo R$ 1,5 milhão de indenização por danos morais, materiais e estéticos contra a empresa Norberto Odebrecht SA, responsável pela obra.
Com a queda do andaime da obra, dois trabalhadores perderam a vida. José Carlos alega que está com diversas cicatrizes pelo corpo que estaria bastante deformado. O empregado recebia R$ 2.958. A sua defesa junto à Justiça do Trabalho está sendo realizado pelo advogado da Força Sindical, Dr. Edson Pereira de Sá.

fonte: brasil portais.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

EMPRESAS DEVOLVEM CINCO MIL QUILÔMETROS DE FERROVIAS À ANTT

São Paulo - A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) define até novembro o que será feito com trechos desativados das ferrovias brasileiras. A Agência recebeu as propostas das concessionárias ALL, FCA e Transnordestina sobre devolução e recuperação de trechos e está avaliando se o sugerido tem fundamento.

Ao todo, são 5.544 km de linhas férreas desativadas ou subutilizadas. As concessionárias propuseram devolver para a União 1.761 km de via e recuperar outros 3.783 km.

Segundo o superintendente de serviços de transporte de cargas da ANTT, Noboru Ofugi, o compromisso da concessionária é manter o trecho em condições de tráfego. Ele explica que no caso dos trechos a serem devolvidos, a concessionária pode recuperar e devolver, sem pagar indenização, ou pagar indenização, cujo valor será avaliado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), dono do patrimônio.



Empresas

A ALL pretende devolver somente 45 km dos 2.675 km de vias questionados pela ANTT. O trecho em questão é o ramal de Piracicaba (SP), que fica na malha paulista da concessionária, que terá sete trechos recuperados. Também serão revitalizados 12 trechos da malha sul e um na oeste.

A empresa já concluiu a recuperação de dois trechos: Presidente Epitácio-Presidente Prudente e o ramal de Ladário.

Já a FCA quer recuperar 604 km de vias e devolver outros 642 km. Apesar de fazer parte da contabilidade de recuperação, o trecho São Francisco-Propriá, com 431 km, já foi concluído pela concessionária, que faz parte da Vale. Entre os trechos a serem devolvidos está a Linha Mineira, que liga Belo Horizonte (MG) a Campos (RJ).

domingo, 25 de setembro de 2011

ITATAIA PRECISA DE UMA FERROVIA PARA SER VIÁVEL

Com gargalos logísticos em vários setores, governo instala a CT Log do Ceará para propor e agilizar soluções

A expectativa da Adece é de que o EIA-Rima da Usina de Urânio de Itataia esteja concluído em dois anos
SILVANA TARELHO
 Se tudo "caminhar nos trilhos", nos próximos dois anos os Estudos de Impactos Ambientais (EIA-Rima) da usina de urânio de Itataia estarão prontos e aprovados e o empreendimento "livre e desimpedido" para avançar. Certo? Nem tanto. Sem um ramal ferroviário, com cerca de 100 quilômetros de extensão, ligando a mina à Ferrovia Transnordestina, será impossível transportar e exportar os minérios (calcário, fosfato e o urânio) extraídos da mina.

"Sem esse ramal, Itataia não será viável. O problema é que a Transnordestina (Logística) não quer fazer o ramal", confirmou na tarde de ontem, o presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Francisco Zuza de Oliveira, durante reunião de instalação da Câmara Temática de Logística do Ceará (CT Log Ceará). Segundo ele, a nova linha férrea está orçada em R$ 3 milhões, por quilômetro, ou seja, em R$ 300 milhões.

Gargalos
Ao coordenar a instalação da nova Câmara, que será composta por representantes do setor produtivo, do governo e de entidades de classe, Zuza de Oliveira enumerou alguns dos principais "gargalos" de ordem logística que terão que ser resolvidos no Estado, nos próximos anos. Perante representantes dos 20 órgãos que compõem o colegiado, ele apontou também a necessidade de construção, no Porto do Pecém, de mais terminais (píers) para transporte de fertilizantes (fosfato) e de grãos.

Conforme explicou, até 2014, a Companhia Siderúrgica de Pecém (CSP) estará desembarcando 2,4 milhões de toneladas de calcário, extraídos da Chapada do Apodi. "A estimativa é de que uma carreta de calcário passe pela Chapada do Apodi, a cada 25 minutos. A Câmara precisará discutir e apontar soluções para isso, porque as estradas (por onde hoje, são transportados melões) não irão suportar o peso", acrescentou Zuza de Oliveira.

Ele citou, ainda, a necessidade de alargamento das alças e de curvas de algumas estradas do Estado, diante do tamanho dos caminhões para transporte de aerogeradores e pás às usinas eólicas, e de construção do arco rodoviário metropolitano. Orçada em R$ 310 milhões e com 88,1 quilômetros de extensão, a nova rodovia está com 85% do projeto executivo concluído, mas sem recursos.

Ressonância
Para Zuza, a Câmara deve atuar como "uma caixa de ressonância à Seinfra", apontando, discutindo, equacionando e propondo soluções às principais demandas dos setores econômicos, direta ou indiretamente, ligados ao sistema de logística, como os transportes rodoferroviário, aeroviário, dentre outros. A próxima reunião do CT Log Ceará será em seis de outubro, data em que será eleito o novo presidente do colegiado.

CARLOS EUGÊNIO
REPORTE

SDU SUDESTE RETIRA 28 FAMÍLIAS DE ÁREA DE RISCO DA TRANSNORDESTINA

Famílias foram levadas para o Residencial Padre Pedro Balzi, que possui 353 moradias.

A Superintendência de Desenvolvimento Urbano Sudeste transferiu 28 famílias que moravam em área de risco, na Vila Parque do Sol, próximo à linha férrea da Transnordestina. As famílias foram levadas para o Residencial Padre Pedro Balzi, conjunto construído com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 10 milhões.

Ao todo são 353 moradias construídas especificamente para abrigar desabrigados das enchentes, que morem em áreas de riscos ou à beira de barrancos. São casas com sala, quarto, cozinha, banheiro, vias calçadas, água, luz, serviço regular de coleta de lixo e linha de ônibus coletivo. Destas 353 casas, 283 foram entregues à medida que eram concluídas suas edificações.

Para Elmano Férrer, prefeito de Teresina, colocar essas famílias em lugar seguro e livres de qualquer situação de vulnerabilidade é compromisso de gestão. "Dignidade, esta é a palavra que simboliza o prazer de ter um teto para o cidadão poder abrigar sua família", afirmou o prefeito.

Alguns dos pequenos casebres do Loteamento Parque do Sol estavam a apenas cinco metros da linha por onde passam os trens de carga, assustando os moradores e causando insegurança, relatou Marcondes Sérgio, no momento de sua saída para a nova moradia. "Outro dia um vagão desceu o barranco e quase caía em cima de minha filha. Agora vamos ficar livre desta ameaça", afirma Marcondes.

Lucia Costa é outra moradora satisfeita com a transferência e faz questão de agradecer ao prefeito Elmano Férrer e à equipe da SDU Sudeste. "Agradeço em primeiro lugar à Deus e depois ao nosso prefeito. Agora podemos dormir tranquilos"
    
As transferências são acompanhadas por membros da Gerência de Habitação da SDU Sudeste e por funcionários da empresa que faz a coleta do lixo domiciliar na capital, disponibilizando caminhões para levar os pertences dos moradores.

Seguindo o cronograma de comemoração de aniversário de oito anos da SDU Sudeste, no dia 30 de setembro, o prefeito Elmano Férrer fará a entrega oficial das casas do Residencial Padre Pedro Balzi.

domingo, 18 de setembro de 2011

CEARÁ JÁ TEM MAIS DE 200 KM CONTÍNUOS LIBERADOS PARA AS OBRAS DA TRANSNORDESTINA

As desapropriações das terras para a implementação da ferrovia Transnordestina avançam no Estado. Já foram liberados 210 quilômetros contínuos para a colocação dos trilhos em terras cearenses, mais de um terço dos aproximadamente 526 quilômetros do trecho da ferrovia no Ceará. A Justiça já concedeu a imissão de posse, última etapa do processo de desapropriação, em outros 240 quilômetros do total a ser desapropriado. A empresa Transnordestina Logística S.A (TLSA) é a  responsável pela construção da ferrovia, que corta parte do Nordeste em mais de 1700 quilômetros.



Os trabalhos de negociação e desapropriação são realizados pela Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra), em parceria com a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) e a Procuradoria Geral do Estado. Para agilizar ainda mais as desapropriações a Seinfra está reforçando as equipes que prestam apoio junto aos indenizados com a alocação de mais engenheiros, advogados, sociólogos e assistentes sociais nas comarcas de Juazeiro do Norte,
Quixadá e Limoeiro do Norte.


No território cearense os serviços foram divididos em três trechos: Missão Velha-Acopiara (183 km ; Piquet Carneiro-Quixadá (179,2 km); e Itapiúna-Porto do Pecém (164,3 km), totalizando 526,5 km de ferrovia. O segmento Missão Velha/Lavras da Mangabeira, teve 20 quilômetros de desmatamento executado. Em outros três segmentos o Estado já liberou as terras para a Transnordestina Logística dar início às obras de implementação da ferrovia.


Para as desapropriações no Ceará foi celebrado convênio entre Estado e união no valor de R$ 14.833.383,93, dos quais R$ 13.350.048,24 a serem liberados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e R$ 1.483.338,68 de contrapartida do Estado.  A implantação da Ferrovia Transnordestina prevê um investimento de R$ 6,5 bilhões. A construção da ferrovia permitirá a integração da estrutura produtiva do Nordeste com as demais regiões brasileiras a partir da união de três pontos do sistema ferroviário do Nordeste - Missão Velha (CE), Salgueiro (PE) e Petrolina (PE).

Saiba mais

-A Ferrovia terá na sua totalidade 1.728 quilômetros ligando a  cidade de Eliseu Martins, no Piauí, aos portos de Suape (Pernambuco) e Pecém (Ceará).

-Já foram dfestinados R$ 8.250.036,50 para desapropriações no Estado. Até agora, 672 proprietários já foram indenizados.

-A capacidade de movimentação dos portos beneficiados pela ferrovia será aumentada em até 30%;

- O Estado dividiu os mais de 500 quilômetros das vias em três grandes trechos que, por sua vez, subdividem-se em 11 segmentos de aproximadamente 50 quilômetros cada.

- Segundo estudos do Banco do Nordeste, quando a Transnordestina estiver operando serão gerados cerca de 500 mil novos empregos para os nordestinos, em diversos segmentos;

- A ferrovia integrará o sistema hidroviário do Rio São Francisco, o sistema rodoviário sertanejo e o sistema ferroviário já existente, tornando mais eficiente a logística do transporte de cargas.
- Imissão de posse de um imóvel é o ato judicial pelo qual a posse do imóvel é legalmente entregue à pessoa física ou jurídica.



Assessoria de Comunicação da Seinfra
Marcos Cavalcante/Luiz Guedes

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

CEARÁ LIBERA 40% DAS TERRAS PARA TRANSNORDESTINA

O Governo do Ceará anunciou nesta quinta-feira (15) que o estado liberou 210 quilômetros contínuos para a colocação de trilhos da Transnordestina. No total, os trilhos do empreendimento do Governo Federal – que liga Pernambuco ao Piauí, cruzando o Ceará - ocupará 525 quilômetros de terras cearenses.
De acordo com o Governo do Estado, a Justiça concedeu imissão de posse na faixa de outros 240 quilômetros ao longo da Transnordestina, onde famílias serão desapropriadas. A empresa Transnordestina Logística S.A (TLSA) é a responsável pela construção da ferrovia, que corta parte do Nordeste em mais de 1700 quilômetros.
As desapropriações no Ceará são realizadas pela Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), em parceria com a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) e a Procuradoria Geral do Estado.
Governo quer concluir ferrovia Transnordestina até 2013, diz Dilma
Em três segmentos da obra no Ceará estão liberadas as terras para a empresa responsável dar início às obras de implementação da ferrovia. Entre os municípios de Missão Velha e Lavras da Mangabeira, foi executado o desmatamento de 20 quilômetros.
Para as desapropriações no Ceará foi celebrado convênio entre Estado e união no valor de R$ 14.833.383,93, dos quais R$ 13.350.048,24 a serem liberados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e R$ 1.483.338,68 de contrapartida do Estado. A implantação da Ferrovia Transnordestina prevê investimento de R$ 6,5 bilhões.
Para o Governo do Estado, a construção da ferrovia permitirá a integração da estrutura produtiva do Nordeste com as demais regiões brasileiras.

fonte: G1